Prometo te amar. Só até ter que dizer adeus romance Capítulo 503

--- Horas Antes --- Casa dos Moretti ---

— Senhor, já temos, está tudo pronto, hoje se expede a ordem de prisão contra Franco Amato filho.

— Excelente notícia! A que horas iriam detê-lo?

— Segundo os relatórios, vão às 10h, então, se quiser presenciar aquilo, devemos nos apressar.

— Bem, lembre-se de que ninguém, e digo, ninguém, pode me ver lá. Já é hora de trazer de volta Alessia Amato, certifique-se de que tenha tudo o que precisa, essa mulher é uma de nossas principais testemunhas.

— E quanto a Franco Amato pai? — perguntou o assistente com curiosidade.

O homem havia visto como seu chefe havia reunido cuidadosamente todas as peças. Ele desconhecia completamente a razão pela qual Antonio Moretti tinha tanto ressentimento pelos Amato e Pellegrini, mas neste caso, um deles ou melhor, o único livre seria quem o ajudaria a prender para sempre Franco Amato filho e Leonardo Pellegrini.

— Há um mês e meio, quando Marco pretendia exilá-lo em um asilo, tive uma conversa interessante com ele. O homem está completamente convencido do que faremos e ele é capaz de fazer qualquer coisa para salvar sua pele. Sabe que, por mais que queira, seu nome não sairá limpo, mas pelo menos poderá morrer em paz.

— E a terceira testemunha?

— Pietro Pellegrini, ele e todos que o cercam continuam pensando que não pode voltar a Valoria, mas no momento em que o julgamento começar, vou trazê-lo de volta. Só espero que não me cause mais problemas com Marco Barzinni, porque da última vez, o segundo queria matá-lo e eu não podia me dar ao luxo de fazê-lo.

— Pensei que morreria antes da data chegar...

— Eu também, mas não, o homem continua saudável e sei que em breve estará pisando em terras valorianas.

— Por quê?

— Celeste Massimp, ela atualmente está vivendo em Bassano, Valoria e está grávida.

— Pietro será pai! Nossa! Esse homem não para de me surpreender...

— Isso me convém. Enquanto essa mulher estiver em Valoria, ele se manterá por perto. A gravidez caiu como uma luva. Sei que, se Pietro se retratar ou tentar não seguir com sua parte do acordo, sempre podemos entrar pelo lado daquela mulher e seus futuros filhos.

— Disse, filhos?

— Sim, aparentemente terá 2 filhos...

— Vejo que a tem muito bem vigiada...

— Ela era a mulher de Pietro, não vejo por que não faria isso. Agora vamos, não quero perder isso por nada no mundo.

Depois de algumas horas, Franco Amato filho era retirado do Grupo Pellegrini e tudo aquilo era seguido em primeira mão por Antonio Moretti, que, embora tivesse se vangloriado diante de Franco, em sua saída o homem passou para as sombras.

A notícia correu como rastilho de pólvora e todo aquele que continuasse mantendo algum laço com a família Amato, pouco a pouco iria negando sua relação. Os crimes não eram qualquer coisa e mais de um reconhecia que essas eram práticas de Franco Amato pai, mas desconheciam que o filho também seguisse com aquelas práticas, das quais muitos estavam envolvidos.

Magnus e Massimo estavam em casa ouvindo a notícia, ambos estavam atentos ao que os noticiários diziam sobre aquele homem. Massimo não podia acreditar na lista de crimes que estavam imputando a ele, já que segundo havia lido, todos esses crimes eram de Franco Amato pai.

— Magnus, você sabe por que estão dando esses cargos a Franco Amato? Você sabe muito bem que isso não é o que estava nos relatórios. — Disse Massimo com seriedade.

— Antonio Moretti busca quem pague as contas pendentes. Franco Amato pai é um ancião, não vê, não fala, quase não pode se mover. O que você acha que ia acontecer?

— Nada...

— Exato! Com isso, pelo menos um dos Amato vai pagar...

— Sim, mas não será o correto...

— Franco Amato filho também não é uma pomba branca. Ele sabia de todos os negócios sujos de seu pai e nunca fez nada. Pelo contrário, o dinheiro mal obtido que chegava a seu pai, ele também gastava. Seu negócio principal foi criado com dinheiro mal obtido. Massimo, a justiça chega tarde ou cedo.

— Você sabe por que Moretti está tão interessado em limpar o sobrenome Barzinni?

— Só sei o pouco que Antonio me disse, por que a pergunta?

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