De modo geral, foi uma refeição bastante agradável. O grupo de quatro adultos e cinco crianças terminaram cada prato na mesa.
— Arrumem suas coisas. Nós voltaremos agora mesmo a Dellmoor! — ordenou Benjamin.
Arissa queria sugerir ficar esta noite e só sair na manhã seguinte. No entanto, ela engoliu suas palavras quando encontrou o olhar intimidador dele.
— Está bem.
Foi a vez de Benjamin se sentir surpreendido. “De repente, ela se tornou tão obediente?”
Momentos depois, Arissa pediu às crianças que arrumassem seus pertences antes de subir as escadas para arrumar os dela.
— Bradley, quer ficar aqui por mais alguns dias ou voltar com a gente?
Naturalmente, Bradley optou por voltar. Não havia nada naquela vila. Só servia para umas férias curtas.
— E os ingredientes na geladeira?
— Se você vai voltar também, os dê aos vizinhos. — Depois de dizer isso, Arissa voltou para seu quarto.
— Está bem.
Bradley e Ethen limparam a mesa de jantar enquanto Benjamin seguia Arissa e as crianças ao andar de cima. Em vez de ajudar as crianças a arrumarem suas coisas, ele foi para o quarto dela. Ela não o notou porque estava muito ocupada fazendo as malas. Benjamin olhou ao redor do quarto. A decoração e o ambiente eram do seu agrado.
— Arissa.
Arissa pulou em choque e olhou para ele. Levantando as sobrancelhas, ele caçoou:
— Se sentindo culpada?
— Como se atreve! Do nada aparece por trás e me chama. Qualquer um ficaria assustado.
Ignorando a queixa dela, Benjamin se aproximou, a fazendo engolir em seco. Sem querer, ela recuou até que suas costas ficarem contra a parede. Ele colocou as mãos ao seu lado, a deixando entre seu corpo e a parede. Ela podia sentir o cheiro do corpo dele, e seu coração acelerou.
O coração dela estava batendo feito um tambor. Na verdade, sabia que ele não acreditaria nela. Tudo o que ela queria era ganhar algum tempo. “O que ele fará comigo?”
Benjamin manteve os olhos fixos no pescoço de Arissa. Um brilho emanava de seus olhos enquanto ele levantava o queixo dela.
— Acha mesmo que vou acreditar em você? — “Até mesmo bloqueou o sinal do GPS!”
Arissa foi forçada a encontrar o olhar questionador dele. Sentindo-se culpada, ela deu um sorriso estranho.
— Sr. Graham, não estava no meu melhor estado de espírito naquele momento. Pode, por favor, me perdoar?
Levantando as sobrancelhas, de repente ele sentiu que queria saber o que ela diria em seguida, então permaneceu em silêncio.
Como ele não respondeu, Arissa começou a se sentir desconfortável. Verdade seja dita, ele era o tipo de cara que faria os outros se sentirem aterrorizados apenas por ficar parado, ainda mais na situação atual que se encontravam. Ela tentou o seu melhor para se salvar.
— Sr. Graham, fiquei com medo de que as crianças corressem perigo. Foi por isso que os trouxe comigo. Danna é uma mulher cruel. Ela me ameaçou em plena luz do dia, e depois os homens dela tentaram sequestrar as crianças. Por sorte, as crianças são espertas. Caso contrário...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...