O chef a trouxe para a cozinha e ela analisou os ingredientes.
— Todos esses são ingredientes que normalmente usamos no refeitório, e são enviados para nós todas as manhãs. Há também alguns peixes, camarões e outros tipos de frutos-do-mar. Mas se o Sr. Graham quiser comer qualquer coisa que não temos aqui, podemos pedir a alguém que nos entregue também —, explicou o chef.
Seus olhos se iluminaram quando ela ouviu o que o chef disse.
— Você tem natto?
O chef ficou espantado. Ele olhou para ela e pediu para confirmar:
— O Sr. Graham quer comer natto?
— Quer. Você tem aqui?
— Bem, não temos, mas podemos pedir a alguém para mandar um pouco.
O chef ficou perplexo porque, pelo tanto quanto ele sabia, Benjamin nunca gostou desse tipo de comida.
— Então, por favor, prepare um pouco e traga para mim —, disse com um sorriso. “Pronto. Vou fazer comida japonesa para o Benjamin!”
— Ok. Vou pedir a alguém para nos mandar um pouco —, disse ele e ligou para o fornecedor. — Vai chegar em cerca de dez minutos —, adicionou.
— Obrigada! — disse ao chef e levou alguns vegetais e mais alguns ingredientes para o andar de cima.
Quando ela terminou de lavar os legumes e fazer um pouco de arroz, a equipe trouxe o natto. Ela ficou sozinha na pequena cozinha para preparar o almoço de Benjamin.
Depois de meia hora, todo o andar estava com um cheiro delicioso de comida. Ethen não pôde deixar de respirar fundo e ficar curioso para ver o que Arissa estava cozinhando.
Ele se aproximou furtivamente da área do fogão para ver o que ela estava fazendo, e viu que estava fritando um pouco de arroz e... “Que raio é aquilo?”
— O-o que é isso? — perguntou enquanto tremia ao ver a textura pegajosa de natto.
— É natto —, ela respondeu com uma risada e comeu um pouco.
— Hmm! Delicioso!
Ethen saiu às pressas.
Arissa ficou sem palavras e riu. “Ele não sabe o que está perdendo. São de outro mundo, sabe?” Ela não se importava de onde veio o natto, o que importava era que conseguisse o que precisava para fazer o prato.
Benjamin olhou para ela e teve um palpite de que ela poderia estar tramando alguma coisa. No entanto, ele não disse nada e deu uma mordida em algo da tigela que parecia sopa de missô. Os seus olhos brilharam assim que ele provou. Estava delicioso e tinha um sabor forte de feijão.
— E então? — perguntou com um sorriso no rosto. Ele olhou para ela. “Será que estou imaginando coisas? Talvez ela não tenha feito nada estranho com a comida, afinal.”
— Nada mal! — ele respondeu.
— Certo? É o melhor prato que eu sei fazer! — ela riu.
— O que é isso? — ele perguntou enquanto dava outra mordida no natto. “Isso é muito bom.”
— O que acha que é? — ela se sentou e olhou para ele com um sorriso. Ele ainda não tinha conseguiu identificar.
— Bem, tem gosto de feijão.
— Experimente os outros e veja se eles são bons. — Ela riu.
Ele ainda não sabia o qual era a dela, mesmo após espreitá-la.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...