Quanto mais vale o amor depois de uma vida inteira? romance Capítulo 156

O apartamento tinha dois quartos e nenhum espaço extra.

"O quarto dele é como uma casinha de cachorro, aconselho você a não desafiar."

Natalia imediatamente desistiu da ideia: "Na verdade, posso dormir no sofá, não vou ocupar muito espaço."

"Durma no meu quatro. Tenho alguns assuntos para resolver à noite, talvez não consiga dormir."

Havia um certo desconforto na expressão de Erasmo, mas ele o disfarçou bem.

No final, Natalia voltou ao apartamento ao lado para pegar algumas roupas limpas, e ele ficou esperando na porta.

Quando Natalia saiu com as roupas, sentiu uma imensa sensação de segurança ao ver o homem parado na porta.

Ela foi para o quarto principal onde ele dormia, que era simples e limpo.

Erasmo trouxe um novo cobertor para ela: "Use este."

"Certo."

Depois de deixar o cobertor, Erasmo foi direto para a porta do quarto. Afinal, estando apenas os dois, não era apropriado ele ficar ali.

Ela olhou para trás, em direção à porta.

Erasmo estava encostado na lateral, com a luz da sala de estar projetando uma longa sombra dele.

Seu olhar era profundo: "Durma primeiro, qualquer coisa me chame."

Após dizer isso, ele fechou a porta para ela.

Natalia ficou ali, esse era o quarto dele, não tinha muitas coisas.

Ela observou cuidadosamente e percebeu que Erasmo era bastante limpo, diferente dos homens desleixados dos rumores.

Depois de tomar banho e trocar de roupa, ao deitar na cama, ela sentiu o cheiro do cobertor.

Havia uma sensação muito sutil, difícil de descrever.

Quando respirava, o cheiro era muito parecido com o de Erasmo.

Sentia como se ele estivesse abraçando-a, e ao pensar nisso, a temperatura do rosto de Natalia aumentou consideravelmente.

Ela colocou a cabeça para fora, respirando profundamente, tentando não pensar nessas coisas.

Natalia pensou que teria dificuldades para dormir, mas acabou adormecendo rapidamente.

Provavelmente porque se sentia muito segura.

Ele caminhou até lá e viu um homem de meia-idade assistindo pornografia.

No auge de sua excitação, o homem de meia-idade se assustou ao ver as pessoas invadindo: "Quem são vocês?"

Erasmo virou-se lentamente e levantou a mão.

Os homens de preto entraram no escritório e fecharam a porta.

Erasmo estava parado na varanda, olhando o céu estrelado lá fora, com um arrepio nos lábios finos.

Após um tempo, a porta do escritório se abriu.

Erasmo então se virou e entrou. O homem de meia-idade estava ajoelhado no chão com o nariz e o rosto machucados. Ele implorou misericórdia a Erasmo: "Moço, eu fiz algo para te ofender? Se vocês querem dinheiro, podem levar tudo o que está no meu cofre."

Erasmo ficou condescendente diante do homem de meia-idade, com os olhos cheios de uma frieza roendo os ossos.

O homem sentiu um arrepio nas costas e não ousou dizer mais uma palavra.

Erasmo pegou uma luva e deu um tapa no rosto do homem: "O que houve? Você não tinha dito que eu estava sustentando uma estudante? Esqueceu tão rápido?"

Natalia não terminou o que estava dizendo, mas ele descobriu.