Quanto mais vale o amor depois de uma vida inteira? romance Capítulo 359

Erasmo deu um leve toque na sua testa: "No que está pensando?"

"Nada."

Natália não insistiu, mas ela certamente acertaria as contas.

O carro logo chegou ao exterior da escola.

Natália lançou-lhe um olhar: "Então, eu vou voltar para a escola. Lembre-se de não molhar o braço nos próximos dias durante o banho."

Erasmo franziu a testa, mas não disse nada.

Natália abaixou-se para procurar na bolsa e encontrou quatro adesivos, que colocou ao redor da ferida dele: "Pronto."

"Você está brincando, isso é à prova d'água?"

"Não é à prova d'água, mas serve para ter certeza de que você não molha a ferida no banho."

Um sorriso triunfante surgiu no rosto de Natália: "Eu já vou indo."

Erasmo observou-a entrar na escola e depois olhou para os adesivos cor-de-rosa no seu braço.

Ele sorriu de canto: "Realmente... infantil."

Mas ele não removeu os adesivos, deixando-os lá.

Somente depois de Natália ter entrado na escola, Erasmo desviou o olhar, e sua expressão se tornou sombria.

Com um tom perigosamente baixo, ele perguntou: "E aqueles desgraçados?"

Na frente de Natália, ele não havia agido, mas isso não significava que ele deixaria o assunto passar.

O treinador de boxe olhou para o celular: "Já foram capturados e tiveram uma lição, o que faremos com eles?"

Erasmo abaixou a janela do carro, apoiando uma mão na borda, e batucou com os dedos.

Com voz fria, ele disse: "Cosa a boca daquele treinador, avisando para ele ficar de boca fechada daqui para frente. Depois, faça com que eles testemunhem para manter aquele sujeito nojento preso para sempre."

O treinador de boxe concordou, pessoas assim deveriam ficar trancadas, pois só causam problemas quando estão soltas.

Erasmo olhou na direção dos dormitórios da Universidade Federal de SJ, com um olhar profundo.

Nesse momento, o celular de Erasmo tocou.

Após hesitar por um momento, ele atendeu: "Alô, mãe."

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