Quanto mais vale o amor depois de uma vida inteira? romance Capítulo 975

Natalia pensou que, se fosse assim, então ainda haveria um mandante por trás de tudo?

Murilo mudou o tom: "Claro, tudo isso não passa de suposição minha. Talvez o pai da Beatriz tenha percebido que não havia saída, devendo tanto dinheiro na rua, e a única forma de compensar fosse usando a única filha. Aquela mulher ainda está grávida de um filho da sua Família Lima?"

O canto da boca de Natalia se contraiu: "Externamente, é o que dizem, mas eu suspeito que aquela criança talvez nem seja da Família Lima. Para evitar complicações, não revelei nada, mas também não me importei com isso."

"Entendi, foi inteligente agir assim. Continuar ocultando não está errado."

De repente, o humor de Natalia ficou um pouco sombrio. E se realmente houvesse alguém por trás de tudo? Quem seria afinal?

Naquela época, será que havia cúmplices?

Murilo serviu uma bebida para Natalia: "Não precisa se preocupar, tudo isso são apenas hipóteses. O mais importante é conseguir aquela prova, assim saberemos se nossas suposições estão corretas."

Natalia assentiu com seriedade: "Está na hora de cobrar aquele velho."

Atualmente, Tiago Santos alegava com todas as letras que Dona Costa era a mandante, mas era preciso provas, e provas diretas.

Murilo olhou o relógio: "Certo, por hoje é suficiente. Quando for encontrar aquelas pessoas, me avise. Afinal, eu sou o seu advogado."

"Está bem."

Natalia, naquele momento, estava distraída pensando em outras coisas e não percebeu o significado mais profundo daquela frase.

Os dois saíram juntos do restaurante. Murilo olhou para ela: "Vou te levar."

"Não precisa, vim dirigindo."

Natalia apertou o controle da chave e logo o utilitário piscou as luzes.

"É raro ver uma mulher dirigindo um carro tão robusto."

Murilo ficou um pouco surpreso; o carro dele estava estacionado ao lado.

Natalia lançou um olhar para o carrão do Advogado Murilo e assentiu: "Mas esse carro combina bastante com o Advogado Murilo."

Metido e vaidoso.

Apesar de Murilo e Erasmo serem do mesmo tipo de homem, um era discreto, o outro, extravagante.

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