Quanto mais vale o amor depois de uma vida inteira? romance Capítulo 993

Depois que Natalia terminou de falar, Murilo de repente acelerou.

Natalia olhou surpresa: "O que está acontecendo?"

"Tem alguém nos seguindo, provavelmente com más intenções. Melhor despistá-lo antes de qualquer coisa."

Natalia ficou completamente tonta com as manobras.

Ela sentiu um pouco de enjoo: "Que carro está nos seguindo?"

Será que era o Erasmo? Se fosse ele, nem precisava despistar.

Murilo respondeu com indiferença: "Um carro velho."

Natalia só pôde se segurar enquanto Murilo tentava despistar o perseguidor.

Pouco tempo depois, o carro de Murilo estabilizou a velocidade: "Finalmente consegui despistar. Parece que ele está acostumado a ter motorista, porque dirigindo sozinho não é lá essas coisas."

Natalia olhou para ele: "Você conhece?"

Murilo estava tão animado que nem percebeu que tinha falado demais: "Bem, você acertou antes, o objeto está guardado no cofre do centro de banhos."

"Então essa pessoa deve ser frequentadora do centro de banhos."

Guardar ali realmente não chamava atenção.

Logo, o carro parou em frente ao centro de banhos.

Natalia desceu e ainda ficou apoiada no carro por um instante, sentindo-se um pouco tonta.

"Beba um pouco de água. Srta. Lima, por que não disse que ficava enjoada no carro?"

Natalia pegou a água e bebeu um pouco, sentindo-se consideravelmente melhor.

Ela disse: "Também não sei, mas normalmente não fico enjoada."

Pelo menos quando era Erasmo quem dirigia, ela nunca sentia nada.

O modo de dirigir de Murilo era parecido com sua personalidade, cheio de atitude.

Já Erasmo era diferente, sempre dirigia com muito cuidado.

Natalia pensou que a pessoa que os seguia devia mesmo ser Erasmo, caso contrário Murilo não teria reagido de forma tão exagerada.

Mas será que era assim tão fácil despistar Erasmo?

Mas como o cofre particular de Tiago ainda não tinha vencido o prazo, ninguém tinha mexido.

Não esperava que um advogado fosse aparecer.

O gerente ainda hesitou: "Mas o próprio cliente não informou nada..."

Natalia logo entregou um envelope pardo: "Ajude a gente, também fomos designados para isso. Ele está preso, dificilmente terá outra chance de sair."

O gerente sentiu o peso do envelope e mudou de atitude imediatamente: "Sendo assim, me acompanhem, por favor."

O gerente foi na frente mostrando o caminho.

Murilo olhou para Natalia, com um olhar de desaprovação: "Você sabe como se chama esse tipo de atitude?"

"Chama-se facilitar para os outros, que é facilitar para si mesma."

Natalia olhou para Murilo: "Advogado Murilo é sempre tão íntegro assim?"

Murilo pausou: "Apenas acho que, neste caso, não era necessário gastar dinheiro."

"Desde que consigamos as provas, esse dinheiro não faz diferença."