Quarto para você romance Capítulo 1134

Por que ela não disse nada? E eu ainda gritei com ela. Espere um minuto. Não ouço nada no quarto. Ela deveria ter notado a conversa e descido.

“Rafaela!” Clara saltou do sofá e correu para o quarto de sua filha.

Todos a seguiram. Ela bateu na porta. “Filha? Sou eu, abra.”

A porta estava trancada, não podia ser aberta, e eles tinham um mau pressentimento.

“Pegue as chaves! Ela pode estar em perigo!”, disse Simone.

Rodrigo foi procurar as chaves. Clara estava com lágrimas nos olhos. “Filha, abra a porta! Sinto muito! Foi um mal-entendido. Por favor, abra!”

“Rafaela? Sou eu, Simone. Vamos conversar, tudo bem? Não se tranque.”

Rodrigo voltou com as chaves e eles entraram. A menina estava deitada na cama. Ela poderia estar dormindo, mas Clara achou estranho.

O homem correu até a cama e segurou sua filha. Checou a respiração dela e disse a todos: “Levem-na para o hospital. Ela desmaiou.”

Clara estava cambaleando. A culpa quase a fez desmaiar também, mas a amiga a segurou. “Precisamos levá-la para o hospital. Vamos.”

Rodrigo saiu da casa com Rafaela em seus braços. Valter entrou no carro e deu partida. Simone ocupou o banco do passageiro, enquanto Clara entrou no banco de trás. Ela segurava a filha enquanto se dirigiam para o hospital.

“Isso é tudo culpa minha. Não conversei com ela, fui direto para os gritos. Até fiz ela jurar que ficaria longe de Renato. Deveria ter tentado entender melhor a situação primeiro.”

“Está tudo bem. Não é culpa sua.” A amiga se virou.

Eles foram para um hospital próximo, e Rafaela foi levada para a sala de emergência. Simone ligou para o irmão.

“Renato, preciso te contar algo, mas prometa que vai se manter calmo.” Estava preocupada que ele pudesse ir para o hospital. Ele não pode sair correndo, ainda é o VP.

Simone o informou, e ele desligou. Ela suspirou. Não posso impedi-lo. Ela podia ver que ele realmente a amava.

Por ventura, Rafaela saiu da sala de emergência e foi levada para um quarto comum. O médico disse que isso foi um desmaio de curto prazo, causado por grande tristeza. Era questão de tempo até que ela acordasse.

Clara estava sentada na frente da cama, olhando para sua filha pálida. Ela deve ter internalizado toda a culpa. A mãe sabia que tinha sido severa demais.

Um comboio saiu da Residência Santana e se dirigiu a um hospital na cidade.

Eric estava ao lado de Renato. Ele abriu uma bolsa e tirou o disfarce padrão, havia uma máscara, um boné e um par de óculos dourados. Era o que ele costumava usar em suas saídas.

“Por que não liga para a Sra. Santana e pede que ela o notifique assim que a Sra. Santiago acordar?” Eric não era fã da ideia de ele ir a lugares lotados, como hospitais.

“Está tudo bem. Vou com você e dois seguranças”, disse Renato.

Quatro veículos off-road pretos pararam à beira da estrada, e um carro entrou no estacionamento do hospital. Eric abriu a porta, e o VP saiu.