Quarto para você romance Capítulo 1138

O rubor de Rafaela estendia-se até as orelhas enquanto o seguia até o elevador do hospital.

Os elevadores eram longos e retangulares. Apesar de serem bastante espaçosos, ficaram lotados quando chegaram ao terceiro andar. Eric e os dois seguranças ficaram de prontidão à frente deles. Ela se aconchegou nele e ele envolveu os braços em torno de sua cintura.

Chegaram ao primeiro andar, Renato continuou de mãos dadas com ela e a conduzia até o saguão do hospital. Ela sentiu muitos olhares invejosos e saudosos dos outros. Embora o homem ao seu lado estivesse usando uma máscara, não conseguia esconder sua aura inata de dominância.

Mesmo que as pessoas que passavam não pudessem ver seu rosto, podiam dizer pelo seu ar distinto que ele não era um homem comum.

Eric e os dois seguranças permaneceram vigilantes e só suspiraram aliviados quando os dois entraram no carro.

A atmosfera dentro do carro era tranquila e serena, em contraste com a agitação pela qual tinham acabado de passar. Rafaela sentiu a mão ao redor de sua cintura apertando quando seu dono a puxou para mais perto. Ela se acomodou no meio do banco de trás, e ele a ajudou com o cinto de segurança.

A menina levantou um pouco a cabeça e os lábios dele roçaram na testa dela. Então ele perguntou: “Você está feliz?”

“Sim.” Ela segurou o braço dele e descansou a cabeça em seu ombro. “Estou muito feliz.”

Eles partiram para a casa do Sr. Santana. Rafaela estava exausta após a sequência de eventos que aconteceram ao longo do dia e adormeceu.

Renato a abraçou e usou seu casaco para acomodá-la confortavelmente.

O carro parou na entrada principal da residência, o motorista abriu a porta do carro e ele carregou Rafaela para dentro. Ela acordou com o movimento e, ao ver que ele a carregava, ficou tão envergonhada que escondeu o rosto em seus braços.

Que perspicaz, os seguranças foram sábios o suficiente para saber quando se retirar. A procissão de carros também desapareceu em questão de segundos.

A menina piscou para ele perplexa, mas por dentro estava pedindo socorro.

O que devo fazer agora?

Vamos nos beijar? Devo empurrá-lo? Seus olhos piscavam frenéticos, enquanto os pensamentos invadiam sua mente. Ela ousou não manter o contato visual com ele. Era como se ele a devorasse no momento em que seus olhos se encontravam.

Agora, ela não sentia mais nenhum vestígio de sonolência. Na verdade, estava se sentindo um pouco inquieta.

Seu corpo estava tenso como se todos os seus sentidos estivessem focados no homem acima dela.

Um toque de humor passou pelo rosto de Renato. Olhe como ela está nervosa!