“Espera. Vai ficar acordado?”
“Sim. Não consigo dormir, então mandei mensagem para alguns amigos. Vamos jogar alguns videogames”, disse Jeremias.
Jéssica sentou-se e segurou o braço dele: “Sou mais importante do que seus jogos. Não vai sair.”
Huh. O homem só queria uma desculpa. Se ficasse por mais tempo, poderia deixar seu lado selvagem solto: “Então, quer que eu fique?”, perguntou com uma voz rouca: “Sabe o que isso significa, né?”
A moça franziu os lábios. Era embaraçoso dizer, mas, mesmo assim, reuniu coragem para falar: “Eu sei. Não sou mais uma criança.”
O rapaz engoliu em seco. Se inclinou e segurou as mãos dela acima da cabeça: “Não vai se arrepender disso?”
“Não.” O encarou. Eu não vou me arrepender disso.
“Por que está fazendo isso?”, perguntou ele. Por amor? Não quero forçá-la.
“E-Eu não quero que você pegue outro resfriado. Chega de água fria e chuveiro.” Essa foi a única desculpa que conseguiu inventar naquele momento.
Mas foi o suficiente para Jeremias, o suficiente para ver que o amava. Apagou as luzes, mergulhando o quarto na escuridão. As únicas fontes de luz vinham da lua e das estrelas cintilantes lá fora. O ar estava ficando quente e pesado, e o único som que cortava o ar era a respiração ofegante do rapaz. Parecia que seu sopro era feito de fogo.
A manhã chegou. Raios de sol filtraram pela janela e entraram no quarto, iluminando o casal que dormia abraçado na cama cinza. O queixo de Jeremias repousava na testa de Jéssica, enquanto ela descansava a cabeça contra seu peito, o braço dele agindo como seu travesseiro. A expressão em seu rosto era de satisfação, enquanto sua camisola estava no chão em farrapos. Talvez de má qualidade.
Mas agora é plena luz do dia. Não posso fazer o que quero, não quando não está escuro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quarto para você
GOSTARIA DE CONTINUAR A SER O LIVRO E A PARTIR DO CAPITULO 735, NÃO ESTA MAIS ACESSIVEL....
Pq não consigo assesar a partir do capítulo 735 gostaria de continuar a ler o livro...