Quarto para você romance Capítulo 1673

Foi um prazer para o casal preparar o jantar juntos. Na espaçosa cozinha ocidental, eles se ocuparam preparando bifes para o jantar.

Emanuele só sabia fazer culinária mediterrânea e não estava familiarizada com bifes, então Júlio era o chef desta noite. Ainda assim, surpreendeu-a descobrir que ele era, na verdade, um homem versátil, capaz não apenas no trabalho, mas também habilidoso na cozinha. Ela o observou grelhar os bifes com movimentos semelhantes aos de um chef cinco estrelas; o aroma dos bifes enchia o ar e era incrivelmente apetitoso. “Você já aprendeu a cozinhar antes?”, ela perguntou curiosamente enquanto observava.

Júlio respondeu: “Sim, já aprendi. Cozinhar também é um prazer.” Ele já se dedicara especificamente ao estudo de diferentes receitas de alimentos. Não demorou muito para ele dominar qualquer coisa, embora Emanuele fosse a primeira mulher, além de sua família, que tinha a honra de provar sua culinária.

Ainda era noite do lado de fora da janela. Júlio disse a Emanuele: “Tem uma tesoura ali, e o vaso pode segurar algumas flores. Você pode ir ao jardim lá fora e cortar algumas flores antes de colocá-las no vaso?”

Um sentimento de romance surgiu instantaneamente em Emanuele. Como ela estava feliz em fazer isso, respondeu: “Claro, farei isso agora mesmo.” Com isso, foi ao jardim com a tesoura.

Havia várias espécies de flores no jardim traseiro da Villa Presgrave. Mesmo sendo outono, ainda havia flores desabrochando em toda sua beleza no jardim.

Emanuele era mais ou menos artística, então cortou cinco espécies diferentes de flores e as organizou em um buquê encantador e romântico. Tudo parecia maravilhoso enquanto ela organizava as flores na mesa de jantar, enquanto o homem se ocupava na cozinha. O clima era aconchegante e romântico, e havia um toque de doçura no ar.

Finalmente, ao terminar de organizar as flores, Júlio também havia terminado de fazer o jantar, que consistia em lagosta assada com queijo, costelas grelhadas, salada de frutas e sobremesa. Júlio pegou a mão dela, dizendo: “Venha comigo.”

Emanuele o seguiu em direção a uma porta, intrigada. Surpreendentemente, a porta se abriu para uma escada espiral descendente. Então, as luzes se acenderam, revelando uma adega de vinhos luxuosa. A luz fraca iluminava o armário de vidro, onde uma coleção cara de garrafas de vinho brilhava em cores vivas.

Júlio perguntou a ela: “Qual sabor de vinho você prefere?”

“Os doces”, respondeu Emanuele.

Júlio abriu a garrafa de vinho e serviu meia taça para Emanuele, que então brindou com ele com um lampejo de timidez em seus olhos claros. “Experimente minha culinária”, disse ele com um sorriso terno.

Emanuele cortou um pedaço das costelas e provou. A carne era suave e macia, e tinha um sabor bom e autêntico. Ela elogiou com um sorriso: “Está delicioso.”

Júlio se sentiu muito realizado. Vendo o sorriso sincero em seus olhos, ficou muito satisfeito; apenas o sorriso dela já podia satisfazê-lo tanto.

“Obrigado pelo jantar. Um brinde a você”, disse Emanuele levantando sua taça.

As palavras 'vinho cruzado' involuntariamente surgiram na mente de Júlio enquanto olhava para os braços esbeltos e delicados dela. Ele aguardava ansiosamente o dia em que poderia beber vinho cruzado com ela.