Quarto para você romance Capítulo 1719

“Olívia, como você pôde...” Carlos ficou atônito com a resposta inesperada de sua esposa.

No entanto, Emanuele apenas respondeu calmamente: “Tia Olívia, isso é entre vocês dois, e eu não quero fazer parte disso.”

Olívia ficou surpresa com a resposta de Emanuele, perguntando-se se ela não os considerava mais como família. Ela não vai dizer nada ou se posicionar a meu favor? Ao mesmo tempo, Olívia não era a única surpresa, pois Carlos não podia acreditar no que via. A indiferença de Emanuele sugeria que ela estava se afastando deles, indicando que talvez não se daria bem com eles no futuro.

“Me leve de volta para o carro, por favor, Tio Carlos?” Emanuele pediu. Sentindo sua relutância em ficar mais tempo, Carlos abriu a porta para ela e a acompanhou até embaixo. Então, Emanuele tirou um cartão do bolso e disse: “Aqui está 145.000. A senha é seis, seis, seis.”

“Emanuele...” Carlos se sentiu tocado, sentindo-se culpado pelo que fez a Emanuele quando ela poderia ter retaliado em vez de ser gentil.

“Não diga mais nada, Tio Carlos. Cuide-se bem”, Emanuele respondeu. No fundo, ela só decidiu ajudar Carlos porque ele era seu tio, ela não se importava com os outros. “Tudo bem, eu sei o caminho daqui.” Emanuele se afastou ao terminar a frase.

Naquele momento, lágrimas de arrependimento rolavam nos olhos de Carlos, mas ele não continuou a seguir Emanuele, sentindo-se envergonhado pelo que fez à sua própria sobrinha. No entanto, ele era grato pela gentileza de Emanuele quando ela lhe estendeu a mão em seus momentos desesperadores.

Afinal, Carlos se viu contra a parede quando não conseguiu encontrar emprego devido à sua idade. Embora tenha tentado uma entrevista para um cargo de segurança antes, foi rejeitado quase imediatamente por ser considerado velho demais para o papel.

Logo, Emanuele saiu do beco e pôde ver imediatamente uma silhueta alta esperando por ela no meio da brisa fria. Enquanto o homem estava do lado de fora do carro, seus guarda-costas ocupavam cada canto e ficavam de guarda. Ao ver isso, Emanuele sentiu uma pontada de dor no coração e desejou que Júlio tivesse esperado por ela no carro.

Vamos lá! O que ele está fazendo fora do carro? Ele não sabe o quão frio está aqui fora? Na verdade, os guarda-costas não teriam permitido que Júlio esperasse fora do carro e corresse o risco de pegar um resfriado, mas como Júlio insistiu, não tiveram escolha a não ser ceder.