Quarto para você romance Capítulo 2008

“Quero dizer, gostamos um do outro como amigos! Thales e eu somos como amigos de infância ou talvez amigos perdidos há muito tempo. Não é o que você pensa, mãe”, Carolina respondeu graciosamente, levando Alana a sorrir.

A maioria dos relacionamentos começava sendo amigos. Alana também não estava desesperada para casar sua filha. Afinal, ela ainda era jovem. Seria bom se eles namorassem por mais alguns anos e permitissem que ela amadurecesse antes de se estabelecer.

“Tudo bem! Seu pai e eu não vamos interferir. Afinal, você cresceu. Mas a coisa mais importante é lembrar de não se colocar em perigo.” O sequestro continuava traumatizando Alana até hoje.

Carolina era sua preciosa filhinha. Tudo o que ela queria para essa pequena era viver uma vida segura e pacífica.

“Entendi, mãe!”, a moça subiu e segurou o braço de sua mãe afetuosamente. “Você deveria voltar para a cama, mãe. Eu também vou dormir.”

“Tudo bem, vá dormir.” Alana bagunçou o cabelo de sua filha e voltou para seu quarto.

Carolina também se retirou. Depois de fechar a porta, ela verificou a hora. Eram apenas 6h30., porem ainda tinha que esperar trinta minutos antes de confirmar a segurança de Júnior. Ele prometeu que informaria sua segurança naquele horário. Ela estava além de sonolenta naquele momento, bocejando até mesmo, mas estava determinada a ler a mensagem do homem no primeiro segundo.

Enquanto isso, os capangas de Bartolomeu procuraram a cidade inteira durante toda a noite, mas não conseguiram localizar o paradeiro dos dois agentes. Naturalmente, Bartolomeu que estivera esperando a noite toda, ficou furioso.

Mas eles não sabiam que a pessoa que procuravam estava atualmente em um prédio de apartamentos bem em frente ao hotel em que estavam se instalando, com seu rifle de sniper montado e mirando em seu quarto.

Júnior ajustou o ângulo, ajoelhando-se com um joelho com seus dedos finos repousando no gatilho.

A morte havia descido sobre Bartolomeu enquanto ele despejava sua ira sobre seus capangas com raiva na sala de estar.

“Vamos logo, vamos!” Neste momento, esses dois capangas só queriam ficar vivos. O medo emanando do sniper do outro lado da rua pairava sobre eles, enchendo-os de um sentimento de desespero.

Júnior ficou sombrio ao observar os dois capangas fugindo. Ele rapidamente e habilmente guardou sua arma em seu coldre e depois caminhou rapidamente em direção ao elevador. Apenas as faxineiras estavam no apartamento no momento. Uma delas derrubou acidentalmente uma lata de lixo, e o homem passou casualmente por ela. Ele ajudou casualmente a faxineira a pegar a lata de lixo, e ela não pôde deixar de expressar sua gratidão, dizendo: “Obrigado, jovem homem.”

A faxineira pouco sabia que, um minuto atrás, aquele mesmo jovem tinha matado cinco homens.

Ele desceu rapidamente as escadas e entrou em seu carro. Ele tinha instalado um rastreador em todos os veículos de Bartolomeu. Neste momento, um dos carros em seu rastreador estava tentando desesperadamente escapar.

Com isso, ele pisou no acelerador e perseguiu o veículo. Naquele momento, seus olhos estavam cheios apenas de animosidade.