Quarto para você romance Capítulo 535

“É claro. Não vou deixar que ela tenha uma vida fácil”, disse Érica ressentida.

“Bem, então vamos às compras”, sugeriu Heloísa antes de se levantar para pagar a conta.

Ela foi até o balcão enquanto Érica esperava por ela em seu assento. O cartão que ela estava usando agora era de Alexandre, então naturalmente o entregou à garçonete, que então passou o cartão. No entanto, o cartão foi recusado.

“Desculpe, senhorita, mas este seu cartão foi recusado”, disse a garçonete a Heloísa.

Heloísa pegou o cartão e olhou para ele. “Como isso é possível? Acabei de usá-lo esta manhã. Passe-o novamente.”

A garçonete tentou mais algumas vezes, mas o pagamento ainda foi recusado.

Heloísa não teve escolha a não ser pegar o cartão de volta e pagar a conta em dinheiro. Enquanto caminhava em direção a Érica, ela estava intimamente confusa. Alexandre cancelou o cartão que me deu?

Quando Érica sugeriu que fossem às compras, Heloísa se desculpou, dizendo que tinha algo para resolver. Como resultado, Érica não teve escolha a não ser levá-la a algum lugar e deixá-la lá.

Depois de se separar de Érica, correu para um banco para descobrir o que havia de errado com seu cartão. Ela estava sentada em um banco quando o funcionário do banco lhe disse surpreso: “Senhorita, este seu cartão foi congelado, então não pode ser usado.”

“O quê? Está congelado? Quem o congelou?”

“Você é a dona deste cartão? Se não, você deve perguntar ao dono o que está acontecendo.”

“Em que circunstâncias um cartão de débito pode ser bloqueado?” Heloísa perguntou curiosamente.

“Há muitas circunstâncias que podem causar isso. Você deve perguntar ao proprietário do cartão para descobrir o que aconteceu neste caso.”

Ao sair do banco com o cartão na mão, Heloísa teve um mau pressentimento. Ela pegou o telefone e discou o número de Alexandre.

“O quê? Espere um minuto.” Alexandre estava verificando as mensagens de seu telefone; ele não teve tempo de checar o celular porque estava muito ocupado com a reunião. E com certeza, seu telefone registrou uma notificação do banco dizendo que todos os cartões bancários em seu nome haviam sido congelados. “Heloísa, ligo de volta em um minuto. O cartão não pode ser usado por enquanto.” Por dentro, ele também estava ansioso, pois sabia de quem era. É Alana. Depois de desligar na cara de Heloísa, saiu ansioso de seu escritório.

“Olá?” A voz de Alana era fria.

“Alana, você poderia me informar antes de congelar meus cartões de débito? Minha vida foi afetada agora que todos os meus cartões de débito estão completamente inutilizáveis”, disse Alexandre em tom educado.

Alana não tinha intenção de deixá-lo escapar, no entanto. “Presidente Hugo, você deve saber por que congelei seus cartões de débito. Há problemas com várias contas, então seus cartões ficarão inutilizáveis até que o dinheiro seja recuperado.”

“Alana, eu sou o marido de Érica e seu cunhado. Você poderia descongelar meus cartões de débito primeiro para o bem de nosso relacionamento? Vou resolver o resto dos problemas o mais rápido possível.” Alexandre implorou humildemente.

“Desculpe, mas vamos seguir as regras da empresa”, respondeu Alana antes de desligar.

Imediatamente, Alexandre esmurrou a parede como se tivesse enlouquecido. Ele estava sob tremenda pressão ultimamente. Sempre houve problemas com a administração da empresa; muitas vezes ele tinha que lidar com a falta de materiais ou com um monte de reclamações de clientes. Não apenas isso, mas teve que buscar novos clientes. Em outras palavras, ser o presidente da Tavares Construções estava longe de ser tão glamoroso quanto ele imaginara.