Quarto para você romance Capítulo 830

Enquanto a garota pegava sua bolsa e estava prestes a sair, uma criança ao lado a lembrou: “Com licença, você deixou um batom cair embaixo do banco.”

Ela se agachou e deu uma olhada. Como esperado, havia um batom deitado embaixo do banco ao lado. Estendeu a mão e o pegou antes de agradecer: “Obrigada, pequena.”

Surpresa, a criança a olhou. Por que estava chorando?

Neste momento, havia um carro preto no lado de fora da entrada do aeroporto. Assim que a moça que havia sido derrubada antes, entrou no carro, acelerou e saiu do aeroporto.

Na luz fraca, um homem na casa dos quarenta anos, com criaturas ferozes tatuadas no pescoço e nos braços, estendeu a mão para a moça: “Mostre-me a mercadoria.”

A jovem não se atreveu a prolongar a situação. Imediatamente, tirou o batom do bolso e o entregou: “Chefe, o protegi com todo o meu coração durante a jornada. O estojo interno especialmente feito passou na inspeção de segurança.”

O homem olhou para o item e suspirou com emoção: “Esta coisa vale cinco bilhões. Se esse acordo correr bem, não precisaremos mais nos preocupar com dinheiro pelo resto de nossas vidas.”

Essa frase fez os cinco ocupantes do carro sorrirem animados. O rapaz abriu o estojo, mas de repente, seu sorriso desapareceu. Virou a cabeça e olhou para seu subordinado ao lado.

“O que está acontecendo?”

Atordoada, a mulher pegou o batom e girou sua base. O que apareceu foi um batom real, não o USB que estava dentro dele.

“Como isso é possível?”, sua expressão mudou imediatamente. Virou o batom e o examinou, percebendo que não era o original, apenas se parecia com o que tinha.

“Oh, droga! Uma garota bateu em mim de propósito. Deve ter o trocado ali”, seus olhos estavam cheios de intenções assassinas: “Maldição! Quem a contratou?”

“Volte e encontre essa menina. Precisa pegar aquele batom de volta”, ele a olhou, com o rosto sombrio: “Pagará com sua vida se não conseguir.”

“Peço desculpas, chefe. Me perdoe”, tentou conter o medo, e a braveza brilhou em seus olhos: “Vou recuperá-lo com certeza.”

Nesse momento, o celular da garota começou a tocar. Depois de olhar, fechou os olhos e não atendeu. Quase imediatamente, o telefone do motorista começou a tocar também, e rapidamente atendeu: “Alô, Senhora?”

“Pegou minha filha?”, era a voz firme de uma mulher.

“Sim, a peguei.”

“Traga-a para casa!”

O motorista olhou para a garota no banco de trás, que estava segurando o choro, e só pôde aceitar: “Às ordens! A levarei agora.”

Após de desligar o celular, se virou e falou com a moça no banco de trás: “Com licença, foi instruído que eu a levasse para casa.”

A garota não disse nada. Pegou o celular e respondeu à mensagem que tinha acabado de receber. 'Volte para mim. Vou cancelar meu noivado, e quero que cancele o seu também. Não quero terminar.'