Quarto para você romance Capítulo 911

Adriele adotou um tom interrogativo ao se dirigir a ela, pois era três anos mais velha.

Ângela tinha 24 anos, e Adriele já estava com 27.

“Você entendeu mal. Não fiz nada de errado. Só estou ficando aqui por um tempo”, respondeu calmamente.

“Você e o Capitão Lima estão realmente namorando? Pelo que ouvi, ele era solteiro”, Adriele estava tão zangada com a noite anterior que a primeira coisa que fez de manhã foi perguntar sobre os dois, apenas para descobrir que estavam apenas flertando um com o outro. Nunca haviam tornado seu status de relacionamento público.

“Como os outros saberiam sobre nossos assuntos pessoais?”, Ângela não queria ser incomodada, então, após terminar de falar, virou-se e estava prestes a voltar para o dormitório.

Adriele não pôde deixar de virar a cabeça e olhar para as costas de Ângela: “Eu até gosto do Capitão Lima.”

Ângela ficou chateada ao ouvir a declaração, e virou-se para olhá-la com uma expressão visivelmente desanimada. Naturalmente, Adriele captou sua expressão e perguntou arrogantemente: “Qual é a desse rosto? Você é a única que pode gostar dele e mais ninguém?”

Ângela ficou em silêncio por um momento antes de responder com um sorriso: “Então, aconselho você a não perder tempo, ele não vai gostar de você”, não tinha certeza do que havia acontecido, mas naquele momento, tinha absoluta certeza do que havia dito.

Adriele obviamente não achava a resposta convincente, então sorriu confiante: “Nada é certo. Como você sabe que o Capitão Lima nunca vai gostar de mim?”, perguntou penteando os cabelos longos com os dedos para revelar sua maquiagem delicada, sob o sol, Ângela podia ver que Adriele tinha um rosto deslumbrante.

“Pobre garotinho”, Ângela colocou o buquê no chão e seu primeiro pensamento foi salvá-lo. Olhou para o tronco da árvore enquanto pensava em como resgatar o filhote. Infelizmente, o filhote estava a pelo menos três metros do chão, então não teve escolha senão subir na árvore para salvá-lo.

Havia muitos pequenos nós na árvore sob o tronco grosso, o que a ajudou a subir. Não hesitou em subir na árvore, pois não podia simplesmente ficar lá e assistir o filhote lutar em vão. Estendeu a mão para se agarrar ao tronco de maneira bastante desajeitada e pisou nos pequenos nós para subir. Seu coração deu um salto quando olhou para cima para determinar sua posição novamente. Parecia que tinha que subir para um galho divergente antes de alcançá-lo.

“Pequeno, me dê um pouco mais de tempo, está bem? Vou conseguir te salvar em breve”, falou em voz reconfortante enquanto subia cuidadosamente. O galho era espesso, mas não tinha cipós entre sua posição e a do filhote. Não teve escolha senão subir para outro galho mais alto. Precisava se apoiar para caminhar em um galho abaixo daquele em que tinha fixado o olhar.

Caminhou cuidadosamente pelo galho e logo chegou onde o filhote estava. Naquele momento, desistiu de se agarrar ao galho acima, abaixou lentamente o corpo e abraçou o galho sob seus pés com um leve tremor. Em seguida, estendeu a mão para desembaraçar as asas do filhote. O pequeno imediatamente espalhou as asas e pulou para o chão.