Quarto para você romance Capítulo 934

Richard, que havia acabado de chegar à porta, ouviu um gemido vindo de trás dele. Quando virou a cabeça e deu uma olhada, correu de volta com suas longas pernas em um instante. Ele se inclinou e olhou para a garota pálida que estava segurando o peito, e sua voz estava cheia de preocupação quando perguntou: “O que está acontecendo?”

“Dói... Meu coração dói.” Ângela sentiu que seu coração estava prestes a se despedaçar.

“Está tudo bem, não vou a lugar nenhum. Ficarei com você. Não vou sair.” O tom dele suavizou, e se desculpou com ela com a voz contida e baixa: “Sinto muito.”

A jovem ficou chocada. Ergueu a cabeça e olhou para o homem à sua frente. No momento em que encontrou seus olhos gentis, foi como se a corda apertada ao redor de seu coração tivesse afrouxado um pouco, e a dor gradualmente diminuiu até desaparecer. Seria esse homem a causa de sua intensa dor no coração?

Ângela olhou para Richard. Ele também a olhava com certa intensidade. Era como se o tempo tivesse parado naquele momento. Quando viu o remorso nos olhos do homem, de repente irrompeu em lágrimas. Se sentia tão impotente e desesperada. Não podia deixá-lo, mas também não podia ficar ao seu lado. Não sabia onde colocá-lo em seu coração.

Ele permaneceu ao seu lado, irritado com seu comportamento frio mais cedo. Ela estava sofrendo de uma febre alta, o que não apenas afetava seu estado mental, mas enfraquecia todo o seu corpo, mas mesmo assim, a tinha tratado daquela forma. Certamente, ela ficaria ainda mais machucada.

Ele observou seu olhar baixar enquanto suas lágrimas caíam sobre o cobertor. Quando pegou o lenço ao lado e entregou a ela, a mulher estendeu a mão para pegá-lo, enxugando as lágrimas. Sua cabeça ainda estava confusa, e seu coração estava pesado. Nunca se sentiu tão fraca antes, como uma criança que precisava ser protegida e cuidada. Ao mesmo tempo, o tratamento frio do rapaz mais cedo também a deixou inexplicavelmente triste, como se a estivesse afastando.

Devido ao medicamento e à febre, lentamente ficou sonolenta e deitou-se. Como o cobertor estava um pouco fino, instintivamente se encolheu em uma bola.

Percebendo isso, Richard foi até outra cama e espalhou outro cobertor sobre ela antes de confortá-la gentilmente: “Durma. Ficarei aqui com você.”

“Está bem. Você deveria voltar e dormir.” Ângela balançou a cabeça. Se ele estivesse ali, seu sono seria ainda mais afetado.

O rapaz se sentou e olhou para o rosto dela, mergulhando em pensamentos profundos. O que deveria fazer com ela? Deveria enviá-la de volta para os pais ou deixá-la ficar aqui por um tempo?

Assim, Ângela dormiu até as duas da tarde. Ela sentiu como se alguém estivesse o tempo todo junto dela, mas quando abriu os olhos, não havia ninguém à vista. Se sentou e suspirou. Por que sentia como se alguém estivesse com ela?

Nesse momento, a enfermeira entrou com uma bandeja de remédios para ela tomar.

“Alguém estava sentado ao meu lado mais cedo?”, Ângela perguntou curiosa.