Quarto para você romance Capítulo 963

Amanda admirava e idolatrava Richard profundamente, pois ele tinha uma presença marcante que atraía a admiração daqueles ao seu redor. Ela se aproximou dele, com a respiração acelerada e as mãos apertadas. “Richard.” Ela cumprimentou o homem antes de se sentar à sua frente.

Desviando-se de seus pensamentos, ele olhou para ela, que apertou os lábios e desviou o olhar, pois não tinha coragem de encará-lo. “Você veio.” Ele retribuiu a saudação, passando-lhe o cardápio. “Vamos pedir.”

“Peça você. Não sou exigente com comida”, respondeu Amanda, timidamente.

Richard chamou o garçom e, após refletir um pouco, escolheu quatro pratos. Depois de fazer o pedido, serviu uma xícara de chá para ela.

Ela se levantou rapidamente. “Eu posso fazer isso sozinha.”

“Sra. Amanda, tenho algo pessoal para lhe dizer”, falou ele da maneira mais cortês possível.

“Continue.” Amanda queria ouvir o que ele tinha a dizer, olhando-o com expectativa.

“Quero cancelar nosso noivado”, declarou Richard, fixando o olhar nela.

A xícara que Amanda segurava caiu na mesa com um estrondo. Felizmente, só derramou um pouco, e a xícara permaneceu intacta. Ela tremeu, olhando para a mesa, pois não esperava que ele terminasse o noivado após convidá-la para sair. “Por quê?” Ela sentiu um profundo pesar, e o desespero a envolveu.

Amanda pegou os lenços de papel ao seu lado e enxugou os olhos enquanto as lágrimas desciam pelo seu rosto. O garçom chegou e serviu a comida. Richard viu que ela tremia sem tocar na comida, soluçando, enquanto ele tentava consolá-la. “Acredito que você encontrará um homem melhor do que eu.”

Ela estava triste, mas a ideia de que a felicidade e expectativa de sua família em relação ao casamento seriam desfeitas a deixava mais desolada. Porém, ela não era alguém que se prendia ao passado. Apesar de sua dificuldade em aceitar o fato, ela manteve sua compostura. Ela respirou fundo, levantou a cabeça e olhou para o homem à sua frente. “Sr. Lima, eu sei no fundo que não sou boa o suficiente para você, já que é uma pessoa incrível. Desejo a você... Me desculpe... Bom apetite.” Ela pegou sua bolsa e deixou o restaurante enxugando as lágrimas. O que ela precisava agora era de um lugar para chorar sem reservas.

Amanda saiu do restaurante e foi para um café nas proximidades. Ainda chorando, pegou rapidamente seu celular e ligou para Ângela.

Ângela almoçava com sua mãe na cafeteria da empresa quando o telefone tocou. Olhando para o celular, seu coração acelerou ao ver que era uma ligação de Amanda. Ela atendeu imediatamente. “Alô, Amanda?” Em vez de sua voz, os soluços rápidos de Amanda a saudaram do outro lado da linha, como se ela estivesse muito angustiada para falar naquele momento.