Que Milagre! Eu Tinha NÔNUPLOS! romance Capítulo 150

Nestor Souza olhou para ela, sinalizando para que não perguntasse mais.

"Seu João Oliveira, chegamos aqui às pressas e ainda não comemos nada. Que tal irmos ao restaurante da entrada da vila para tomar uma bebida?"

Ele já havia investigado que João Oliveira gostava de beber.

"Isto —, não seria muito adequado!" João Oliveira olhou para sua esposa.

No entanto, Nestor Souza insistiu calorosamente e colocou um envelope vermelho na mesa, dizendo que precisava expressar sua gratidão.

A esposa de João Oliveira sorriu ao ver o envelope vermelho: "Já que esse grande irmão é tão entusiasta, você deve ir, mas lembre-se de beber com moderação."

No pequeno restaurante da entrada da vila, após algumas bebidas, João Oliveira logo se abriu.

Nestor Souza começou a indagar detalhadamente: "Seu João Oliveira, por que ouvi dizer que há sete anos você e sua esposa adotaram gêmeos? Por que não os vi em sua casa hoje?"

João Oliveira, com o rosto vermelho, acenou com a mão: "Não fale nisso, fico furioso só de pensar naqueles gêmeos. Na época, eu não quis ficar com os dois tão magros e pequenos, mas sua cunhada achou que era uma barganha e insistiu em levá-los para casa. As crianças custaram mil reais para nós."

João Oliveira gesticulou com os dedos: "Mas, quem poderia imaginar que, depois de trazê-los para casa, eles ficariam doentes e seriam hospitalizados? O médico disse que eram prematuros, com desenvolvimento pulmonar insuficiente e problemas cardíacos, entre outros. Eu realmente não podia arcar com os custos, então tive que deixá-los."

"Deixá-los? Onde você os deixou?" Vitória Nascimento se levantou, chocada.

"Ai, irmã, não se exalte. Eu, João Oliveira, posso não ser letrado, mas não sou uma pessoa ruim e não faço coisas que ofendam os céus. Naquela noite, deixamos eles na porta de uma grande casa na Serra da Mantiqueira. Nos escondemos por perto e só voltamos para casa depois de ver as pessoas da casa levando as crianças para dentro."