Que Milagre! Eu Tinha NÔNUPLOS! romance Capítulo 242

Depois de brincarem por um tempo, as crianças finalmente começaram a se cansar e todos começaram a pedir para descer ao térreo para comprar lanches.

Assim, o casal desceu com os filhos até o supermercado no primeiro andar.

Para Helena e Giselle, era a primeira vez em um lugar assim, e elas estavam maravilhadas, como quem nunca viu tanta variedade, exclamando a cada descoberta.

"Pai, o que é isso? É uma abóbora?"

"E isso, parece uma flor." Helena perguntou, segurando um talo de couve-flor amarela.

"Isso é couve-flor, a gente come isso no macarrão, lembra? Você não sabia?" Isabela explicou pacientemente para Helena.

"Isabela, como você sabe de tantas coisas?" Helena perguntou, curiosa.

Isabela, um pouco orgulhosa, ergueu seu rostinho rechonchudo: "Eu cresci na casa do Vovô Tadeu. O quintal dele é enorme, com muitos tipos de legumes e verduras, então eu reconheço todos eles."

Giselle murmurou, com a cabeça baixa: "Eu também reconheço."

Helena, um pouco chateada, correu para perto de Vital Abbott: "Pai, é tudo culpa sua por não me trazer ao supermercado. Agora eu não reconheço nada."

Vital Abbott, com um gesto largo, respondeu: "Isso é fácil de resolver. Quando voltarmos, vou pedir para o Dormono Pietro arranjar um espaço no jardim para você plantar o que quiser, que tal?"

Alfredo Nascimento olhou para o pai cheio de bravata, com um certo desdém: "Pai, menos, por favor. As flores são o tesouro da vovó e da bisavó, você não tem a última palavra. Não é bom fazer promessas assim para as crianças, sabia?"

A senhora imediatamente se indignou, puxando o gerente para seu lado: "Vamos ver quem está certo aqui. Meu neto queria provar o carne seca, mas como não sabíamos o sabor, abri um pacote para ele experimentar. Desde quando não se pode provar algo antes de comprar? Eu ia pagar, não é como se eu fosse sair sem pagar. Essa moça não me deixou em paz, como se eu fosse uma ladra querendo fugir sem pagar."

Cláudia, atrás do gerente, mal conseguia falar, sua voz fraca como um zumbido: "Ela não falou em pagar, disse que não gostou e ia embora com o neto sem comprar."

A senhora ficou furiosa e se aproximou de Cláudia, empurrando-a com força: "Que olho você viu que eu ia embora? Esse carne seca é horrível, e eu decidi que não quero mais comprar, tudo bem?"

Cláudia, desequilibrada pelo empurrão, baixou a cabeça, sem coragem de responder.

A situação era basicamente compreendida por todos. O gerente, com um sorriso conciliatório, explicou à senhora: "Senhora, nossa funcionária aqui foi imprudente, e eu peço desculpas em nome dela. No entanto, na nossa loja, os itens que tiveram a embalagem aberta precisam ser pagos. Você poderia, por favor, me acompanhar até o caixa para acertarmos isso agora?"