Que Milagre! Eu Tinha NÔNUPLOS! romance Capítulo 272

Nestor Souza apressou-se em sorrir conciliadoramente: "Ficou bravo? Foi só uma brincadeira!"

"Vitória é minha esposa!" Vital Abbott declarou dominadoramente sua soberania.

Nestor Souza revirou os olhos, sem palavras, e deu um tapinha na mão dele: "Era só uma brincadeira, não tenho o menor interesse na sua esposa, solta aí!"

Ao ouvir isso, Vital Abbott soltou-o, ainda um pouco relutante: "Essas fotos, você deveria procurar um profissional para fazer uma análise."

Nestor Souza olhou para ele, confuso: "Quem te deu essas fotos? Alguma mídia está tentando te chantagear com isso?"

Pensando em seus dois filhos extremamente inteligentes, Vital Abbott soltou um suspiro frustrado: "César Damasceno e Benício Damasceno trouxeram para mim esta manhã."

Nestor Souza imediatamente arregalou os olhos, surpreso, e depois recuou cuidadosamente alguns passos antes de não conseguir conter sua risada, divertindo-se com a desgraça alheia.

"Esses meninos estão usando essas fotos para chantagear o próprio pai? Hahaha!"

Vital Abbott, um titã no mundo dos negócios, ameaçado pelos próprios filhos, era a piada mais engraçada que Nestor Souza já tinha ouvido.

Vendo o semblante frustrado no rosto bonito e frio de Vital Abbott, ele sentiu uma enorme satisfação!

"Nestor Souza, se você rir mais uma vez, acredita se eu te jogar do vigésimo segundo andar?" Vital Abbott o ameaçou, aproximando-se com as mangas arregaçadas.

Nestor Souza rapidamente conteve o riso, tentando manter uma expressão séria, mas não pôde evitar perguntar, ainda curioso: "Quanto esses meninos estavam planejando extorquir de você com essas fotos?"

Vital Abbott lançou-lhe um olhar fulminante, irritado: "Eles não querem dinheiro, só querem separar eu e Vitória, fazer com que cancelemos o casamento."

"Cancelar o casamento? Por quê?" Nestor Souza estava confuso.

Teoricamente, esses meninos não deveriam saber de nada! Por que eles tentariam impedir o casamento de Vital Abbott e Vitória?

Conversar com alguém como Nestor Souza estava lhe dando uma dor de cabeça: "Se eu soubesse, por que te procuraria?"

Vital Abbott observou o homem amarrado à sua frente, franzindo a testa.

Nestor Souza apresentou: "Foi ele quem subornou aquele jovem, no cruzamento da Avenida Morro de Açúcar."

Vital Abbott arrastou uma cadeira e sentou-se diante do homem, olhando-o fixamente como se fossem lâminas: "Quem mandou você fazer isso?"

O homem deu uma risada sarcástica, revelando dentes amarelados pelo tabaco: "Chefe, não entendi nada do que você disse."

"Não entendeu, é?"

Vital Abbott levantou-se lentamente, avançando alguns passos, e disse casualmente para Nestor Souza: "Já que ele não entende, vamos cortar as orelhas dele primeiro. Se não consegue entender algo tão simples, para que precisa de orelhas?"

"Certo!" Nestor Souza tirou do bolso um canivete brilhante, aproximou-se e segurou a orelha do outro com firmeza.