Que Milagre! Eu Tinha NÔNUPLOS! romance Capítulo 276

Após verificar as câmeras de segurança, Vital Abbott se sentiu um pouco desanimado, pois não conseguia identificar a mulher apenas por sua silhueta e ações.

"Pai, e então? Conseguiu descobrir quem é?"

"Não," Vital Abbott balançou a cabeça.

Alfredo Nascimento voltou a digitar alguns códigos no computador, e a trajetória do carro preto naquela noite foi detalhadamente exibida.

Entretanto, a outra parte parecia ser bastante astuta. Em um cruzamento bem iluminado, as duas mulheres no carro estavam de máscaras, impossibilitando a identificação de seus rostos.

"A habilidade deles em evitar detecção é realmente forte!"

Alfredo Nascimento franziu os lábios, mexendo no mouse para ampliar a placa do carro: "Pai, você pode começar por essa placa. Talvez encontre algo útil."

Vital Abbott olhou para o filho com admiração, passou a mão em sua cabeça: "Você é bem esperto, hein?"

Alfredo Nascimento afastou sua mão: "Pai, não me trate como se eu fosse um cachorrinho. Eu já vou começar o ensino fundamental."

Vital Abbott não conseguiu evitar rir, com um olhar cheio de carinho: "Bem, nosso primeiro filho está crescendo, logo será um aluno do ensino fundamental. Estou orgulhoso de vocês!"

Dizendo isso, ele não resistiu e deu um grande abraço em seu filho.

Alfredo Nascimento se viu de repente nos braços de seu pai, e por instinto quis se afastar, mas ao ouvir o forte batimento cardíaco de seu pai, hesitou em se soltar.

O peito do pai era amplo e aquecido, transmitindo claramente a solidez e força masculina, diferente do abraço gentil e carinhoso da mãe.

Foi somente nesse momento que Alfredo Nascimento realmente sentiu que tinha um pai. Se enfrentasse perigo, esse homem, assim como sua mãe, faria de tudo para salvá-lo.

Essa sensação era um pouco estranha, mas muito agradável!

Vital Abbott não sabia que um simples abraço poderia trazer tantos sentimentos para seu filho. Se soubesse que um abraço poderia fazer seu filho aceitá-lo completamente como pai desde o primeiro encontro, ele teria abraçado desde então.

Quando voltou para o quarto já eram mais de dez da noite.

Ela piscou para ele de forma travessa, empurrando-o levemente: "Vai tomar banho!"

Vital Abbott beliscou sua bochecha rosada, beijando rapidamente seus lábios: "Querida, você me enganou, vamos ver como vou te 'punir' depois!"

Pensando no que poderia acontecer a seguir, Vitória Nascimento puxou o cobertor para cobrir o rosto, um tanto envergonhada.

Apesar de suas palavras, durante todo o tempo, Vital Abbott foi extremamente gentil, sempre cuidando com carinho do ferimento nas costas dela.

Após uma sessão de exercícios, Vitória Nascimento se encontrava um tanto fatigada, recostada nos braços de Vital Abbott.

"Amor, quando eu poderei encontrar César Damasceno e Benício Damasceno?" Ela se lembrou novamente dos filhos.

"Depois do nosso casamento, eu imediatamente providenciarei isso. Minha esposa, você pode esperar mais alguns dias, por favor?" Ele acariciou seus cabelos e percebendo que ela estava suada, pegou uma toalha sobre a mesa e cuidadosamente a secou.

"Sim, tudo bem!" Vitória Nascimento sabia que gerenciar toda a Família Abbott também exigia muito dele, então não insistiu mais no assunto.