Que Milagre! Eu Tinha NÔNUPLOS! romance Capítulo 301

Francisco Abbott assentiu com a cabeça: "É. Mesmo que ela tenha tido um bebê, ela não voltará."

Depois de falar, ele olhou para Lívia Abbott e Sra. Tereza Abbott, que pareciam um tanto distraídas, e caminhou lentamente em direção a elas.

"Mãe, vó, eu vou morar aqui de novo, não vou mais causar problemas. Vou ajudar o irmão a gerenciar a empresa direitinho." Sua atitude era séria e sincera, e seus olhos estavam cheios de arrependimento.

Essa mudança surpreendeu um pouco Lívia Abbott e Sra. Tereza Abbott.

"Francisco, você se meteu em confusão lá fora?" Lívia Abbott perguntou, tentando sondar.

Francisco Abbott balançou a cabeça: "Não, mãe, pode ficar tranquila, eu já resolvi tudo. Apenas comecei a ver as coisas de maneira diferente, percebi que não sou mais tão jovem e que deveria ser mais responsável. Não posso deixar vocês sempre preocupados comigo."

Lívia Abbott estava prestes a dizer mais alguma coisa, mas Sra. Tereza Abbott a interrompeu: "Bom, que bom que você percebeu, a porta de casa estará sempre aberta para você."

Talvez as palavras da Sra. Tereza Abbott tenham tocado Francisco Abbott, pois ele avançou e a abraçou de repente: "Vó, você é tão boa, eu te amo tanto!"

Sra. Tereza Abbott deu um tapinha em suas costas: "Tá bom, tá bom, já é um homem feito, chega de drama. Vai logo para o seu quarto no terceiro andar!"

Francisco Abbott soltou Sra. Tereza Abbott, lançou um olhar para as três irmãs idênticas que estavam diante de seu irmão, com um traço de inveja em seus olhos.

"Irmão, vou subir para arrumar minhas coisas, depois quero falar com você."

Ao chegar ao pé da escada, ele esticou a mão e apertou a bochecha fofa de Isabela: "Que fofura!"

Isabela, fazendo bico, afastou a mão dele: "Tio, não aperte minha bochecha."

Embora ele fosse o tio, eles mal se conheciam! Além disso, segundo o irmão, esse tio era um verdadeiro canalha. Ela deveria manter distância dele no futuro, assim como suas irmãs.

Às nove da noite, Vital Abbott fez suas três preciosas filhas dormirem e subiu ao terceiro andar para bater na porta do quarto de Francisco Abbott.

"Oh? E como você tem tanta certeza?" Vital Abbott arqueou as sobrancelhas.

"Ela me entregou alguns dias atrás um relatório de DNA do feto, é realmente meu filho." Francisco Abbott sentou-se na cama, com as mãos juntas e baixou a cabeça.

"Você quer que eu a deixe em paz?" Vital Abbott foi direto ao ponto.

Francisco Abbott olhou para cima, surpreso: "É possível?"

Vital Abbott deu uma risada fria: "Ela tirou a vida de Vitória. Se fosse você, a perdoaria?"

Francisco Abbott segurou seu braço: "Irmão, foi um impulso do momento. O bebê que ela carrega é meu filho, eu não quero que ele nasça sem mãe."

Ao ouvir as palavras do irmão, Vital Abbott, tomado pela fúria, afastou-o com um empurrão e disse com voz carregada de raiva: "Você não quer que seu filho cresça sem mãe, e eu? E os meus filhos? Giselle, que mal acabou de nascer, foi vendida por ela para traficantes de crianças, sofreu abusos desde pequena. Helena cresceu sozinha em um orfanato até os três anos de idade, e os outros cinco filhos ainda estão desaparecidos, sem sabermos se estão vivos ou mortos. Por que eu deveria perdoá-la?"