"Ouvi que, desta vez o Gerson veio a São Paulo também para procurar pistas sobre sua antiga noivinha."
"Não consigo ver que ele seja uma pessoa tão dedicada."
Fiquei surpresa, e era inesperado que houvesse alguém tão obstinado por uma pessoa encontrada na infância quanto o Everaldo.
Mantia essa busca por tantos anos.
Everaldo sorriu, e não disse mais. Apenas falou "Você estará em casa amanhã? Depois do trabalho, passo aí para te entregar um presente."
"Presente?"
Levei um momento para reagir, lembrando do que ele havia mencionado na noite anterior, acenei com a cabeça, "Sim, a menos que algo inesperado aconteça, estarei em casa nos próximos dias."
...
No dia seguinte, acordei sem despertador, e senti o vazio ao lado da cama.
Leiria tinha sumido.
Peguei meu celular e vi que ela havia me enviado uma mensagem no Whatsapp, dizendo que tinha saído, e que se Alexsandro Nunes enlouquecesse de novo, ela voltaria para pedir abrigo.
Mulher sem vergonha, dormiu aqui e fugiu.
Respondi com um sorriso, preguiçosamente deitei na cama, comecei a navegar no celular.
Os escândalos de Adelina Ribas e Ramires Ribas, somados ao barraco que ela e Evelise armaram no cartório, afetaram bastante o Grupo Ribas. As ações caírem alguns pontos, com tendência a cair ainda mais.
As críticas não paravam, então você pode imaginar o quanto Gerson havia contribuído para isso.
Com essa situação, se aquela família saísse sem máscara, certamente seria perseguida.
"Sra. Ribas! Houve uma briga entre familiares e pacientes na ala hospitalar, e já chegaram as vias de fato!"
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Quem posso amar com o coração partido?