Quem posso amar com o coração partido? romance Capítulo 224

No caminho para o Grupo Ribas, ao pensar que Carlito finalmente estava disposto a começar a duvidar de Evelise e sua filha, deveria sentir-me aliviado.

A causa da morte do avô, assim como a de sua mãe, talvez finalmente fosse esclarecida desta vez.

No entanto, havia uma inquietação latente no meu coração.

E não conseguia explicar o motivo.

Quando cheguei à Família Ribas, senti imediatamente um clima completamente diferente do passado. Todos estavam apressados e sérios.

Assim que saí do elevador no último andar, esse clima atingiu seu ápice.

Murilo Carneiro estava à minha espera pessoalmente no corredor do elevador, e me levou ao escritório do presidente. Notando minha expressão inquisitiva, ele suspirou, “Os acontecimentos na internet tiveram um grande impacto no grupo. Agora, vários projetos que estavam quase fechados estão sendo reconsiderados pelos parceiros.”

Franzi a testa, “É tão sério assim?”

Parece que aquele Gerson realmente tinha métodos eficazes, causando uma crise que a Família Ribas não enfrentava há anos.

“Sim, foi inesperado.”

Murilo lançou um olhar na direção do escritório do presidente, “Desde o incidente de ontem, o Sr. Ribas não conseguiu dormir.”

Fiquei em silêncio, sem saber o que dizer.

Esse assunto não era algo que eu pudesse comentar confortavelmente. Seja profissionalmente, já que eu tinha deixado o emprego. Seja pessoalmente, era como a ex-esposa prestes a se divorciar.

Murilo abriu a porta do escritório do presidente. Ao entrar, vi um homem de postura imponente falando ao telefone junto à janela panorâmica.

Com um cigarro entre os dedos, ele soprou um anel de fumaça, e sua voz era cortante e decisiva, “Não ceda nem um pouco. Faça-os desistir de aproveitar-se da situação!”

Após lançar essas palavras, jogou o celular irritadamente na mesa de centro.

Percebendo minha presença pelo canto do olho, ele virou-se. Seus olhos negros eram profundos como redemoinhos, e a atmosfera ao seu redor subitamente tornou-se mais calma.

“Você chegou.”

Sua voz era profunda e carregada de um cansaço que ele não conseguia ocultar completamente.

“Sim.”

Aproximei-me e sentei-me ao lado do sofá, aceitando o café que Murilo me oferecia, “Obrigada.”

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