Quem posso amar com o coração partido? romance Capítulo 228

Era Thalita.

Ela estava de pé no meio de uma poça de sangue, com suas botas curtas brancas. Ao ver que eu parava de fechar a porta, lentamente retirou as mãos, cruzando-as à frente do peito, "Rosalina, eu te aconselho a recuar enquanto é tempo, e pare de se envolver com Carlito."

Ela encontrou meu endereço tão rapidamente.

Franzi a testa, "tanto você quanto Adelina, se estão doentes, melhor ir ao hospital, ou procurar Carlito. Não venham me incomodar."

"Larga de teatro!"

Ela lançou um olhar para dentro da casa, e falou com desprezo, "Eu já investiguei. Se não fosse casando com Carlito, como alguém órfã e sem recursos como você poderia morar numa casa dessas?"

Ela erguia seu rosto delicado, e exibiu aquele orgulho típico dos ricos.

Perdi a paciência, e respondi friamente, "Tá, e você? Se não teve sorte que foi adotada pela Família Vieira, pode ficar aqui falando assim, ousando interferir no casamento alheio?"

Atacar onde dói, todos sabem fazer.

Ela veio pisar na minha cara, e não espere cortesia da minha parte.

"Rosalina!!"

A expressão altiva de Thalita de repente se tornou feroz, e ela levantou a mão tentando me dar um tapa. Eu a empurrei, encarando o pé dela que quase entrou na minha casa, com desdém, "não suje meu lugar."

Ela apertou os dentes de raiva, me olhando com ódio, "Espere. Já que não aceita o convite gentilmente, e não me restam muitas opções de cortesia!"

"Você chama de cortesia jogar sangue na porta dos outros?"

Eu respondi com um sorriso sarcástico, "Senhorita Vieira, essa sua cortesia, eu realmente dispenso."

"Você está decidida a se agarrar à Família Ribas e não deixar, né?!"

"E você acha que, com a capacidade de Carlito, se ele realmente quiser o divórcio, eu poderia recusar?"

Realmente não consigo entender por que todos vêm me incomodar.

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