Quem posso amar com o coração partido? romance Capítulo 344

Ainda não tinha tido a chance de falar, quando a senhora idosa se enfureceu num instante!

Ela olhou para a Sra. Vieira com um rosto cheio de raiva: "Quem lhe deu o direito de entrar no meu quintal para expulsar visitas?"

"Vovó, está tudo bem!"

Lembrei-me do que Gerson tinha dito sobre a avó não suportar grandes emoções, e rapidamente tentei acalmá-la: "Eu já estava de partida mesmo, daqui a pouco... Gerson deve trazer a Srta. Vieira de volta para vê-la."

Eu, como uma estranha, não deveria estar presente numa cena de reunião familiar tão íntima.

A avó ainda queria me fazer ficar, mas ao ver minha insistência, não disse mais nada.

Já tinha arrumado minha bagagem antes de descer, e rapidamente peguei na minha mala para sair, enquanto a Sra. Vieira me acompanhava até sair do alcance auditivo da senhora idosa, só então começou a falar com desdém.

"Não venha mais aqui se não for necessário. Nossa Família Vieira não é um lugar para qualquer um se pendurar!"

"Sra. Vieira."

Continuei andando sem parar, nem olhei para ela, respondendo com dignidade.

"Eu sei que você me detesta, porque quer que sua preciosa filha se livre de mim, a ex-esposa. Desde o início, estamos em lados opostos. Mas, também quero que saiba, eu só tive a sorte de agradar a Velha Sra. Vieira, não tenho interesse algum em 'me pendurar' na sua Família Vieira."

"Quem sabe o que você realmente pensa?"

Ela claramente não acreditava, olhando para a minha mão que empurrava a mala: "Essa pulseira foi a senhora idosa que lhe deu, não foi?"

"Sim."

"Ha!"

Ela soltou uma risada de desprezo: "Somente um mendigo nas ruas teria essa atitude!"

De repente, não consegui conter meu temperamento, com uma voz fria: "E você? Sempre agiu de modo tão arrogante e superior?"

"Rosalina!!"

Talvez ela não esperasse que até um 'coelho acuado morderia', e com apenas essa frase, ela não pôde continuar a ouvir, com um olhar sombrio: "Não pense que só porque tem a senhora idosa, não me atreveria a fazer algo com você!"

"O que mais você poderia fazer comigo?!"

Olhei para a neve que tinha caído na noite anterior, ironicamente: "Fazer-me ajoelhar na neve novamente? Sra. Vieira, sua preciosa filha ainda tem muitos segredos obscuros, não é?"

Seus olhos, maquiados com precisão, me encararam furiosamente: "Então foi você quem fez aquilo da última vez!"

"O que você acha?"

Deixei essas palavras para trás, sem mais seguir seu ritmo, empurrando a minha mala e caminhando a passos largos para longe.

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