Quem posso amar com o coração partido? romance Capítulo 346

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Embora o corredor estivesse coberto por um tapete macio, a dor aguda no cóccix quando bati no chão trouxe um pouco de lucidez ao meu cérebro confuso.

A pessoa quem me trouxe até aqui foi Carlito.

Eu tinha confundido as pessoas.

Talvez tenha sentido minha resistência, Carlito hesitou por um momento. Ele ficou contra a luz, soltou um sorriso irônico: "Você está decidida a ficar com ele? Esperando para ser dama de honra quando ele se casar com a jovem Srta. Vieira?"

Gerson sempre teve uma língua afiada, "Você está projetando seus próprios sentimentos nos outros?"

Aproveitando suas longas pernas, ele deu alguns passos largos até mim. Me levantou do chão e olhou para Carlito com um sorriso leve, "Sr. Ribas, não vamos acompanhá-lo."

Carlito apertou as mãos, e conteu sua raiva, "Você devia se concentrar em Giovana. Rosalina, ela sempre será minha."

"Ela nunca foi de ninguém."

A voz de Gerson era suave, "Ela pertence a si mesma."

Carlito esfriou seu olhar, estendeu a mão para mim, ficou num gesto que provavelmente com a maior humildade que já mostrou em sua vida.

Ele tentou negociar: "Seja sensata. Pare de fazer cena. Você e ele não têm futuro, e volte para casa comigo."

"Não importa o que aconteça entre ele e eu, ou com qualquer outra pessoa, não é da sua conta."

Minha cabeça estava explodindo de dor, mas as palavras saíram claras, "Você e eu já somos de mundos diferentes. Pare de dizer coisas que podem ser mal interpretadas."

Ao ouvir isso, Carlito estava repleto de uma raiva devastadora, e falou com um tom terrivelmente sombrio, "Você tem medo de ser mal interpretada por quem?"

Ele olhou para Gerson, e riu com desprezo, "Ele? Rosalina, não me diga que você realmente se apaixonou por ele. Não o use para me provocar."

Eu quase ri, "Por que não posso me apaixonar por ele?"

Então, talvez por causa do álcool ou por contrariedade, levantei a mão, agarrei a gola da camisa de Gerson, levantei-me na ponta dos pés, dei-lhe um beijo rápido na bochecha.

Mesmo embriagada, pude sentir como se ouvisse algo batendo fortemente.

Era Gerson.