Quem posso amar com o coração partido? romance Capítulo 357

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Ele ficou pálido. Sua voz soou como se tivesse sido lixada por areia, "Eu te dei participação na empresa para que você pudesse ter uma vida melhor, e não foi para você usar isso como moeda de troca comigo."

"Então, Sr. Ribas, você concorda ou não?"

"..."

Ele soltou uma risada fria, e falou com um desdém extremo: "Então tente. Venda para quem você quiser, e eu me encarregarei de acabar com essa pessoa. Se quer prejudicar alguém, pode ir em frente."

"..."

Ele continuava obstinado ao extremo, quase patológico.

Em questões de ameaças, o que conta é quem tem menos escrúpulos.

Eu não podia competir com ele. Falar mais era inútil.

Mordi a raiz dos dentes e fui direto procurar Leiria.

Leiria e Yago conversavam sobre coisas triviais.

Ao me ver, Leiria sorriu para Yago, "Sr. Moraes, quando você voltar para São Paulo depois do ano novo, vou te convidar para jantar."

"Certo."

Yago acenou levemente com a cabeça.

Depois de cumprimentá-lo, estava prestes a sair com Leiria.

"Sra. Castilho!"

Yago de repente me chamou, e falou de forma ponderada: "Sua decisão de se divorciar de Carlito, tem a ver com aquele sequestro e o noivado dele com Thalita?"

Respondi honestamente, "Tem, mas não tem muito."

"Na verdade, Carlito sabia que a arma não estava carregada no dia do sequestro. Se estivesse carregada, aquele modelo de pistola não teria aquela sensação e peso nas mãos."

Yago disse com uma certa pena: "Naquela noite, quando ele voltou, fumou a noite inteira. Disse que você com certeza estaria mais desapontada com ele."

Pisquei, "Eu sei. Ele queria me proteger."

Eu não sabia no dia do incidente.

Mas depois, quando ele se safou e pediu o divórcio e usou a reputação do Grupo RF para começar a lidar com a Família Vieira, eu entendi.