O Labirinto de Amor romance Capítulo 127

Eu franzi a sobrancelha e olhei para ele.

- O Sr. Pietro está exagerando. Se você quer defender a sua amada como ato de justiça, você deveria pelo menos compreender a situação toda primeiro, não? A Srta. Lúcia tentou ferir os outros primeiro, eu apenas a empurrei em defesa.

- Kaira, não minta! Foi você me ameaçando para ficar longe de Guilherme, e eu não concordei, aí que você me empurrou! - Lúcia disse chorando, encenando o drama bem.

Guilherme viu que eu estava de cenho franzido, então disse:

- Já deu, a internação de Esther já foi resolvida. - e se voltou para Pietro. - Vá ficar de guarda na porta da emergência, me contate se tiver qualquer problema, agora não é hora de brigar.

Pietro estava bem bravo, então me fuzilou com os olhos e saiu puxando Lúcia para ir junto com ele. Quando passaram do meu lado, ele disse bem baixo:

- Kaira, você vai se ver comigo!

Eu não respondi, apenas olhei na direção de Lúcia que ainda se fazia de coitada.

Lúcia é uma menina sortuda, tinha Guilherme que não conseguia deixa-la para trás, tinha o amor de Pietro, tinha os cuidados de Vinícius, e agora, tinha pais poderosos. Uma menina dessas, mesmo que não tenho um amor nessa vida, viverá muito bem.

- No que está pensando? - disse Guilherme colocando os papéis da internação sobre a cabeceira e olhando para mim.

Esther ainda não tinha acordado, então eu me sentei e disse:

- Nada demais, você pode ir fazer as suas coisas.

- Onde mais eu posso ir a essa hora? - disse ele levantando uma sobrancelha.

Verdade, Vinícius ainda está na emergência.

Depois de algumas horas de ioga, estava com sono, então me encostei na cadeira querendo tirar um cochilo. De repente, Pietro ligou para Guilherme dizendo que Vinícius tinha saído da sala de emergência.

Eu tinha que ficar no quarto esperando Esther acordar.

Passei um tempo sem conseguir cochilar direito, e então Esther acordou, me perguntando com tontura:

- Como ele está?

Eu sabia que ela perguntando sobre Vinícius, então respondi:

- Ele já saiu da emergência, deve estar bem!

Ela suspirou de alívio e ficou encarando o teto. Eu hesitei um pouco e perguntei:

- O que houve entre vocês?

Ela olhou para mim e suspirou, dizendo:

- O que mais pode ser?

- Ele soube de sua gravidez?

- Não. - ela balançou a cabeça.

Bom, isso era problema entre eles, e ela não parecia querer falar disso, então não continuei insistindo.

John veio rápido, e ainda trouxe uma cesta de frutas.

Vendo que estávamos conversando, ele foi até a Esther e deu uma analisada nela, suspirando com alívio.

- Pelo jeito não foi nada grave, só precisa ficar sob cuidados por um tempo!

Esther assentiu, parecendo cansada.

Mas John era um fofoqueiro e curioso, então pegou a mão dela e perguntou:

- Como aconteceu um acidente? Com quem você estava?

Esther não queria falar, então inventou:

- Fui atropelada sem querer!

- Ignorante! - disse John revirando os olhos.

Vendo que ela não queria dizer mais, eu mudei de assunto:

- O que você comprou de fruta? Parece bom.

- Comprei na porta do hospital, uma cesta cento e cinquenta. - disse ele se sentando num banquinho.

Sem mais assuntos, ficamos todos em silêncio. Esther estava com os pensamentos longe, John estava mexendo no celular, então eu fiquei pasmando.

Quando Guilherme entrou no quarto, eu já estava quase dormindo. Johnjá tinha visto ele antes, então sem esperar que eu falasse, ele já tinha se levantado num pulo e o chamado:

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