Recasamento: Ele Me Planejou Há Muito Tempo romance Capítulo 161

"Quantas vezes por dia você quer?"

O rubor escalou as bochechas de Victoria.

Sabendo que Ramires provavelmente estava zombando dela de novo, mas a mão em sua cintura, firme como um ferro de marcar, sustentando-a, o calor da palma se infiltrando através do tecido fino até seus ossos, a atmosfera familiar envolvendo-a.

Seu coração batia acelerado.

Ela nunca havia tido um contato tão íntimo com um homem antes.

Victoria tentou manter a calma: "Os santos dizem, três vezes ao dia."

Uma risada suave soou.

"Os santos também ensinam isso?"

Com a vibração do peito do homem, as costas de Victoria também tremiam.

"Santo disse, eu examino minha conduta três vezes ao dia." Victoria falou baixinho, "Então, para cuidar dos sentimentos do parceiro, refletir três vezes ao dia é suficiente."

Santo não quis dizer isso.

E três reflexões não são o mesmo que três vezes.

Victoria pretendia despistar, mas esqueceu que Ramires também era um erudito.

No entanto, Ramires não a corrigiu, dizendo significativamente, "Tudo bem, concordo o que você disse, três vezes também serve."

Victoria: "?"

O carro fez uma curva e então parou.

"Por que paramos?" Victoria mudou de assunto, olhando para fora da janela.

Ela percebeu que estavam em uma estreita rua de mão única no centro antigo da cidade.

O motorista disse, "Sr. Veloso, senhora, um momento, por favor. Há um cachorro bloqueando o caminho; vou removê-lo."

Victoria abriu a divisória e, olhando pelo para-brisa, de fato viu um pequeno cachorro no meio da estreita rua.

O cachorrinho provavelmente ficou assustado com as freadas bruscas e agora está encolhido na estrada.

Uma pequena bola amarela, tremendo.

Não se sabia como suas patas traseiras estavam feridas, e o pelo macio amarelo-claro estava manchado com sangue marrom-avermelhado.

Era de dar pena.

"Você gosta?" Ramires perguntou.

"Não é isso, só acho que é de dar pena."

Ela já havia se compadecido de um cachorro da raça Teddy, o Barbie, que acabou adotando, mas o Barbie não gostava dela, preferia a Família Veloso.

Ela não havia notado na última vez que veio, mas agora, observando com atenção, percebeu que a pintura a óleo que sua mãe havia feito havia sido substituída por uma obra de arte pós-moderna aparentemente artística.

Era claramente o gosto estético de Natália e sua mãe.

Por terem medo de que os outros digam que não entendem de estética, eles acham que o que não conseguem entender é elegante, mas na verdade estão sendo enganados e aproveitados.

A casa toda não parece nem peixe nem ave.

Ela realmente quere queimar tudo.

Victoria ligou para uma empresa de limpeza, pedindo que viessem arrumar a casa.

"Tudo que não é meu ou da minha mãe, jogue fora."

"Todos os tecidos, incluindo cortinas, lençóis, sapatos, bolsas, roupas, coloque em caixas, vou desinfetar tudo."

"E jornais, caixas de papelão, não deixe nada, jogue tudo fora."

A empregada apontou para o sótão, "Senhorita, o sótão precisa ser limpo?"

Victoria esboçou um leve sorriso nos lábios, "Não é necessário, o sótão não é habitado há anos, não precisa ser limpo. Ninguém vai ficar lá dentro."

O empregado coçou a cabeça, achando essa resposta um tanto quanto estranha.

Victoria comandava os trabalhadores, ordenando que tudo o que ela não reconhecia fosse jogado fora.