Durante esse período, Gustavo ficou responsável pela administração, enquanto Noemia cuidava da área técnica.
Os dois frequentemente divergiam ao solicitar financiamento.
Gustavo acreditava que era essencial cultivar relações e ampliar sua rede de contatos.
Por outro lado, Noemia defendia que desenvolver o melhor medicamento do setor era fundamental para o crescimento sustentável da Família Novaes.
Essas diferenças de opinião resultavam em discussões sempre que se encontravam.
Alguns oportunistas discretamente apoiavam Gustavo.
Afinal, todos sabiam que Patrícia Novaes tinha apenas dois filhos, e a Senhora Vitória, a filha mais velha, não estava interessada na Família Novaes. No futuro, certamente a palavra de Gustavo prevaleceria na empresa.
Quem se atreveria a contrariar o futuro presidente?
Até mesmo Vitória demonstrava abertamente seu apoio a Gustavo.
Talvez esse favoritismo tenha dado a Gustavo o impulso que precisava para se tornar ainda mais ousado, o que desagradou os acionistas veteranos.
Denis procurou Vitória em particular. “Vitória, ouvi dizer que o orçamento da área técnica foi reduzido novamente para priorizar o networking. Isso é verdade?”
“Sim, fui eu quem aprovou.”
Denis suspirou profundamente, falando com solenidade: “Isso é um erro! A tecnologia é a chave para garantir a posição de uma empresa no mercado, Vitória, você precisa prestar atenção!”
Vitória estava confusa: “Vovô Denis, mas ele é meu irmão. Você mesmo disse que somos parentes de sangue, e eu quero acreditar nele.”
Denis ficou sem palavras.
Olhou nos olhos claros de Vitória, sem saber como responder.
Ele apenas disse: “De qualquer forma, você não pode continuar aprovando tanto dinheiro para a administração. Caso contrário, teremos que discutir isso em reunião.”
Vitória concordou.
Assim que Denis saiu, ela voltou-se para o departamento financeiro e instruiu:



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