Gabriel estava inconsciente, vestido com uma calça de trabalho bege, enquanto o sangue escorria da ferida, manchando o tecido de escarlate.
Todos os presentes, assim como os espectadores diante da tela, ficaram impactados com a cena.
Nos comentários, todos rezavam pela segurança de Gabriel.
Os olhos de Victoria estavam calmos e imperturbáveis.
Gabriel era realmente alguém determinado, capaz de ser severo até consigo mesmo.
"Alguém tem uma tesoura? Precisamos cortar a calça do Sr. Pereira para que eu possa aplicar o medicamento", Bárbara disse enquanto triturava raízes de urucum, dirigindo-se à equipe do programa para ajudar.
Vendo o sumo herbáceo e lamacento, o diretor hesitou.
Isso não estava no roteiro.
"Isso vai funcionar?", perguntou o diretor.
"Claro que sim", Bárbara afirmou com confiança. "Venho de uma família de médicos tradicionais e, aos três anos, já sabia identificar medicamentos."
Sua confiança persuadiu o diretor, que não mais interviu.
Os comentários aumentaram rapidamente.
[Ela é incrível?!]
[Desculpe! Achei que Bárbara estava aqui só por contatos, mas ela realmente sabe o que faz! Por favor, salve nosso Irmão Gabriel!]
[Bárbara é impressionante!]
[Ainda estou preocupado, isso não foi esterilizado, pode ser aplicado diretamente na ferida? E se houver infecção?]
"Espere", Victoria interrompeu Bárbara mais uma vez, "esse medicamento não pode ser usado."
Bárbara, irritada, respondeu: "Senhorita Novaes, você sabe que a perda excessiva de sangue pode ser fatal? Estamos falando de uma vida humana, e você está preocupada com dinheiro? Tem alguma compaixão?"
Victoria respondeu: "Não é uma questão de dinheiro, mas as plantas do nosso jardim de ervas ainda não estão prontas para uso clínico. Se algo der errado, quem será responsável?"
Bárbara declarou: "Eu assumo a responsabilidade!"
Victoria levantou ligeiramente as sobrancelhas.
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