Fraser franziu a testa, confuso.
Ele havia criado aquele cachorro por anos e nunca o viu gostar de nenhuma mulher.
Será que Pudding mudou de personalidade repentinamente? Ou finalmente amadureceu com a idade?
Seu olhar escureceu enquanto caminhava em direção à vila, desabotoando as abotoaduras de safira em suas mangas.
Cada passo que dava carregava um ar de elegância natural, nobre e intocável.
Mas, no momento em que pisou no jardim dos fundos, seus passos pararam de repente.
À distância, Fraser avistou uma figura esguia e familiar.
Então, é por isso que Pudding estava agindo de forma tão estranha.
É a Summer!
Ela usava um vestido cinza justo que se ajustava às suas curvas. A bainha terminava logo acima dos joelhos, revelando um par de pernas longas e claras.
Como estava de costas, Fraser não conseguia ver sua expressão, mas seu riso suave e claro enchia o jardim, misturando-se aos latidos animados de Pudding.
“Vai lá! Um, dois, três… Pudding, vai pegar!”
Summer estava brincando com o cachorro, provocando-o com um brinquedo de argola.
Não importava o quão longe ela o jogasse, Pudding corria e o trazia de volta.
Após três ou quatro rodadas, ela o recompensou com petiscos para cachorro.
Pudding os devorou, mastigando ruidosamente.
Fraser ergueu uma sobrancelha.
Ultimamente, o apetite do cãozinho havia diminuído significativamente.
Ele mal tocava na comida, mesmo nas refeições gourmet, caras, que haviam lhe preparado especialmente.
A única vez que comia era quando estava com muita fome ou quando Fraser perdia a paciência e o obrigava.
O homem planejava ligar para seu amigo Xavier para que o mesmo verificasse se havia algo errado.
Mas, se Xavier, um médico de primeira linha, descobrisse que estava sendo solicitado a diagnosticar um cachorro, seu orgulho ficaria arrasado.
Fraser zombou silenciosamente.
Pudding, é assim que você fica feliz quando vê a sua mãe?
Bem, já faz quase treze anos.
Enquanto isso, Summer havia esquecido completamente o motivo original da sua vinda.
Ela planejara usar Pudding como desculpa para entrar e encontrar Fraser. Mas após brincar um pouco com o bichinho, ela realmente começou a se divertir.
O Samoieda era fofinho e carinhoso.
Seus olhos negros e inteligentes pareciam enxergar através das pessoas.
Apesar do porte grande, ele adorava se comportar como se fosse mimado, lambendo-a sempre que podia.
Bastava um tapinha carinhoso de Summer e Pudding abanava o rabo alegremente.
Parece tão familiar…
Se eu não soubesse, pensaria que já o tinha criado antes.

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