Recomeço Conjugal romance Capítulo 159

Coralie ficou imóvel enquanto tentava examinar o interior do carro com cuidado. Era inegável que a mulher sentada no banco do passageiro era muito bonita.

Depois de um momento de intimidade, os dois se afastaram. Então, a mulher saiu do carro e caminhou em direção a Coralie.

No entanto, elas não se conheciam. Assim, a mulher não mostrou nenhuma expressão estranha ao passar por Coralie.

No entanto, foi diferente com Anthony. Sua expressão ficou totalmente horrorizada quando viu Coralie.

Coralie estava familiarizada com a expressão em seu rosto. Quando ela descobriu sobre o caso de Howard e Alison, Howard fez a mesma cara.

Era uma expressão de culpa.

Coralie parecia ter pensado em algo. Ela sorriu para Anthony, fingiu estar indiferente e caminhou em direção à estação de metrô.

No entanto, Anthony dirigiu o carro ao lado dela. Coralie não se surpreendeu quando ela o cumprimentou: "Presidente Holland."

Desde que Anthony expressou sua posição naquele dia, ela não se referia mais a ele como tio Holland.

"Você..."

"Presidente Holland, não vi nada."

Claro, Coralie sabia o que Anthony iria dizer. Ela disse isso deliberadamente, mas sua falsa expressão indiferente tinha explicado tudo.

Nesse momento, um turbilhão de pensamentos varria a mente de Coralie. Se ela quisesse tirar proveito dessa situação, definitivamente seria útil no futuro.

Embora fosse imoral fazer isso, era ele o adúltero.

Coralie detestava homens que tinham casos pelas costas das parceiras.

No entanto, quando Anthony ouviu aquilo, seu queixo caiu. Ele disse a Coralie: "Você deve saber o que deve e o que não deve fazer, certo?"

"Presidente Holland, não sei ao certo."

A expressão de Coralie estava pouco clara e parecia que ela não achava se tratar de grande coisa.

Ela queria que Anthony ficasse em suas mãos.

Talvez ela pudesse fazer uso desse trunfo algum dia.

"Srta. Chariott, eu não esperava que você fosse tão burra."

Anthony saiu do carro e parou na frente de Coralie.

Ele era um pouco mais alto do que Coralie. Quando ele olhou para ela, seu olhar não era nada amigável.

"Não acho que existam pessoas burras nesse mundo."

Na verdade, Coralie não sabia se deveria negociar com Anthony, mas ela não possuía nada para barganhar no momento.

Se Skylar lutasse com sua família por seu relacionamento, Coralie seria só um fardo.

Ela esperava conseguir algo que pudesse utilizar, uma moeda de troca.

"O que você quer?"

Anthony falou abertamente.

Ele não planejava ficar muito tempo no País H, então não achou que seria grandes coisas trazer Evelyn com ele. Ele não esperava que Coralie o pegasse em flagrante quando ele estava prestes a deixar o país. Ele se culpava por seu azar.

"Eu..."

"Guarde isso para você. Eu posso conceder-lhe um favor em troca, mas nem mesmo pense em se casar com Skylar."

Anthony havia usado sua autoridade de patriarca antes que Coralie pudesse falar.

Ele foi mais rápido em rejeitar antes que ela pudesse confessar o que queria. Na verdade, ela não queria nada além de Anthony permitir seu casamento com Skylar.

"Por quê?"

"Se outras pessoas souberem do meu caso, isso só me traria problemas irrelevantes. No entanto, se você se casar com meu filho, isso trará um dano incomensurável ao Holland Grupo."

Anthony falou o que pensava abertamente.

"Não, há duas pessoas responsáveis pela fábrica, mas a fábrica não funciona mais. Por isso, eles raramente vêm."

......

Tio Victor olhou para Coralie, uma jovem bem vestida com roupas impecáveis. Ele perguntou: "Garota, as pessoas que estão vigiando a fábrica têm uns cinquenta anos. Estamos dando duro por nossa aposentadoria agora, por que você foi transferida para cá? Você é uma menina tão jovem."

"Uma coisa aconteceu..."

Coralie não sabia o que dizer. Era complicado.

"Tudo bem, toda grande empresa é complicada", tio Victor se aproximou dela e disse: "Vamos. Vou levá-la ao escritório, mas não há ninguém lá. Depois, você pode vir aqui quando quiser. E se você tiver outros assuntos para tratar, você pode sair a qualquer momento também. Não importa."

Ao dizer isso, ele pegou um molho de chaves e levou Coralie para o escritório.

Coralie viu que a fábrica estava trancada com correntes enferrujadas. Era óbvio que fazia muito tempo que não era destrancada e o mato crescia com abundância nas redondezas.

Coralie o seguiu até um prédio de dois andares. Tio Victor abriu a porta e disse: "Aqui é o escritório. É vazio  aqui e não há aquecimento, mas há um aquecedor pequeno ali. Sinta-se à vontade para usá-lo."

"Obrigada."

Em seguida, ele removeu uma chave do molho de chaves e entregou-a a Coralie antes de sair.

Coralie largou a sacola e viu um carro disparando para dentro da fábrica.

Era um homem que parecia ter cinquenta anos que dirigia o carro. Ele saiu do carro e entrou no escritório, então apontou para Coralie e perguntou: "Você é a nova contadora, Coralie, não é?"

"Sou sim."

"Eu sou Jackson, o chefe administrativo aqui. Acabei de receber um aviso de que os superiores estarão aqui na próxima segunda-feira para uma inspeção. Você é responsável pela limpeza da fábrica. Entendeu?"

Jackson ficou lá com as mãos na cintura, esperando a resposta de Coralie.

"Eu tenho que limpar sozinha? Por onde eu começo?"

A fábrica era enorme. Havia 34 usinas. À primeira vista, era óbvio que não era usada há muito tempo. O mato tomou conta e havia fezes de pássaros por toda parte. Em outras palavras, seria uma tarefa trabalhosa.