Recomeço Conjugal romance Capítulo 32

"Quem é esse?", perguntou o diretor.

O diretor olhou para a jovem que entrou, sentindo-se um pouco confuso.

“Sou irmã de Wayne Chariott. Há algum tempo, Wayne foi hospitalizado e pediu licença médica. Na semana passada, entrei em contato para providenciar que ele voltasse às aulas, mas me disseram que ele foi expulso da universidade." Coralie esclareceu.

Ela continuou sem olhar para trás.

"Ah, sim, soubemos que ele agrediu alguém. Nossa escola não tolera alunos com esse tipo de comportamento", o diretor argumentou.

O diretor lembrou do assunto instantaneamente. De repente, ele se tornou hostil, embora fosse bastante amigável há apenas um momento.

Ele parecia ter asco de Wayne.

"Wayne Chariott é um homem decente! Você não pode ouvir só um lado desse caso. Além do mais, uma universidade tão excelente quanto a A University deve ter uma consideração especial quanto à admissão de alunos." Coralie retrucou.

Vendo a atitude do diretor, Coralie ficou um pouco ansiosa e aproveitou para elogiar a A University.

"Você tem razão, alguns alunos escondem sua indecência. Não importa o que aconteça, nossa sociedade é regida por leis, é certo ele agredir alguém?", o diretor respondeu.

'Outra vez essa covnersa!' Coralie disparou.

No final das contas, agredir alguém é errado, mas Coralie realmente não conseguiu explicar ao diretor sobre a coisa dos boatos sobre ela no hospital.

Se ela contasse ao diretor sobre os boatos sobre ela ser uma amante que fizeram o irmão dela agredir a enfermeira, ela não conseguia imaginar o que o diretor pensaria. Mas que isso definitivamente tornaria as coisas ainda piores.

"Ele estava errado, mas..." Coralie tentou argumentar.

"Mas o quê? Você é irmã dele, não é? Ouvi dos familiares da vítima que você é uma concubina que age com tirania no hospital e destrata as enfermeiras. Seu irmão é pior ainda. Se a enfermeira não pudesse cuidar dele, ele as xingava de tudo. Por que a A University iria querer um aluno assim?"

O diretor afirmou sério.

Coralie ficou pasma. Ela não esperava que a mãe da enfermeira dissesse isso tudo sobre eles.

E o diretor realmente acreditou.

"O quê? Você não queria conversar? Ou não tem mais nada a dizer? Então só vá embora. Nossa universidade não aceitará Wayne Chariott como aluno", disse o diretor.

Com impaciência, o diretor queria afastá-la, então se levantou da cadeira, foi direto para a porta e a abriu.

"Diretor, eles estão mentindo. Eu não sou uma concubina. Por favor, não dê ouvidos a essas bobagens. A polícia os advertiu sobre me difamarem e os impediu de me chantagearem. É por isso que eles vieram para a universidade com essas mentiras. " Coralie proferiu.

Coralie entrou na frente do diretor e impediu que ele abrisse a porta.

Se ela passasse por aquela porta, o diretor definitivamente não a veria novamente no futuro. Assim seria muito mais difícil resolver esse problema.

"Você não é uma concubina? Eu não me importo se você é concubina ou não. Não quero saber, Wayne Chariott não é bem-vindo aqui. Você que se vire!", o diretor bufou.

O diretor estava ficando impaciente. Vendo Coralie entre ele e a porta, ele estendeu a mão e empurrou-a para fora do caminho.

Mas antes que a mão dele tocasse seu braço, ela ouviu uma voz baixa e atraente ecoando do sofá atrás da mesa. "Ela não é uma concubina."

Coralie ficou pasma. Aquela voz...

"Será que era..."

Ela se virou e viu um homem muito bonito sentado no sofá de couro preto atrás dela, vestindo uma calça e uma camisa branca com uma gravata azul marinho.

"Sky...", ela gaguejou.

"Presidente Holland, você conhece essa mulher?", perguntou o diretor.

O diretor rapidamente abaixou a mão perto de Coralie e caminhou até Skylar com um semblante bajulador.

Comparado com a atitude que ele tinha tido com Coralie, ele agora tinha uma certa humildade, porém parecia superior mesmo assim.

Coralie olhou nervosamente para Skylar. Ela não esperava que ele estivesse aqui, mas Coralie entendeu que se Skylar estivesse disposta a ajudá-la, então nada mais importaria. Todos os problemas seriam resolvidos automaticamente.

Ela olhou nervosamente para Skylar, com medo de que ele dissesse que não a conhecia.

"Sim."

Depois de pensar um pouco, Skylar respondeu, sutil.

Alguns dias atrás, a explosão de Skylar deixou uma ferida em seu coração. Embora muitos dias tivessem se passado, ela ainda estava magoada.

"Entendo. Sinto muito, Presidente Holland. Eu não sabia que ela é sua esposa e não sabia que Wayne Chariott é seu cunhado."

O diretor disse a Skylar com um sorriso no rosto.

"Bem, eu conheço Wayne desde criança. Ele é uma boa criança. Ele não agrediria ninguém sem motivo." Skylar disse.

Wayne e Skylar tinham um bom relacionamento pessoal, além disso, eles também tinham um acordo de cavalheiros.

Skylar confiava muito em Wayne. Se ele soubesse disso, definitivamente ajudaria Coralie, mesmo que ela nem falasse nada.

"Sim, claro, Presidente Holland, não pesquisei direito. Prestarei mais atenção na próxima vez."

O diretor se desculpou e sorriu com subserviência.

"Bem, vamos embora." Skylar disse, segurando a mão de Coralie, e saiu do escritório do diretor.

"Até logo, Presidente Holland e Sra. Holland", respondeu o diretor.

O diretor os acompanhou até a saída.

"Você não precisa ir connosco."

Skylar e Coraline caminharam em direção à porta e saíram. O diretor, por outro lado, voltou para sua mesa.

Quando a porta da sala do diretor foi fechada, antes que Skylar pudesse soltar sua mão, Coralie retirou a mão conscientemente, se virou e disse a Skylar: "Obrigada por essa ajuda."

Skylar ficou atordoado. Ele não esperava que Coralie tomasse a iniciativa de retirar sua mão. Vendo a mão dela retirada e escondida nas costas, a palma dele, que foi deixada no ar, lentamente cerrou-se.

Ele ainda conseguia sentir o toque de sua palma macia em sua mão.

"Não se engane. Não estou ajudando você. Estou ajudando Wayne." Skylar esclareceu.

A mão de Skylar naturalmente relaxou aos lados de seu corpo, mas parecia um pouco rígida. A atitude de Coralie o irritou bastante.