Recomeço Conjugal romance Capítulo 5

Onde ela ia arranjar tanto dinheiro? Nos últimos anos, sua renda era baixa e ela não conseguira economizar muita coisa. Ela tinha apenas cerca de vinte mil dólares na conta.

"Doutor, não tenho muito dinheiro agora. Posso pagar vinte mil primeiro? Vou dar um jeito de conseguir o resto."

Coralie perguntou ansiosa ao médico, com o cartão do banco em mãos.

Ela temia que o médico recusasse e que sua mãe e seu irmão fossem expulsos do hospital.

O doutor se inclinou para frente e olhou para ela. Depois de pensar um pouco, ele acenou com a cabeça e disse: "Tudo bem, pode pagar os vinte mil agora, mas esse dinheiro provavelmente só vai durar dois ou três dias. Se você não puder pagar o restante, infelizmente nós teremos que..."

"Eu sei, eu sei, obrigada."

Coralie agradeceu ao médico.

A polícia também estava no hospital. Ela foi até lá e lhes perguntou sobre a situação. Acontece que uma vela à óleo em sua casa havia queimado demais e as cortinas pegaram fogo. No início, os dois haviam escapado com segurança, mas Hera correu de volta para a casa e foi resgatada por seu Wayne. Como resultado, ele sofreu queimaduras em boa parte de suas costas.

Coralie sabia que sua mãe devia ter voltado para pegar o dinheiro na caixa de madeira, a compensação pela vida do marido.

Ela se sentou do lado de fora da porta da sala de cirurgia. Seu rosto estava pálido e todo o seu corpo estava fraco.

Antes ela estava com pressa e não teve tempo para pensar direito. Mas quando ela se sentou e olhou para a luz vermelha da sala de cirurgia, se sentiu impotente.

Cem mil dólares, de onde ela tiraria tanto dinheiro?

Onde ela poderia encontrar que faltava para o tratamento?

Coralie olhou para o relógio. Eram sete da manhã e já estava claro lá fora.

Normalmente, Howard já teria acordado a esta hora.

Ela pensou nos cem mil dólares que sua família pagara pela casa em que morara com Howard. Antes, ela estava ansiosa para se divorciar, então não pediu o dinheiro de volta. Agora que sua família estava com problemas, Howard deveria estar disposto a devolver o dinheiro a ela.

Embora Coralie já tivesse apagado o número de telefone de Howard, eles tinham sido casados por três anos, e ela já memorizara o número dele.

Ela digitou o número de Howard e olhou para o número em silêncio. Depois de olhar para ele por mais de dez minutos, ela se decidiu e finalmente apertou o botão de discagem.

A chamada foi logo completada.

"Oi, quem é?"

A voz de Howard veio do outro lado, parecia que ele tinha acabado de acordar.

"Howard, sou eu."

Coralie reuniu coragem para falar.

"Coralie, o que foi? Por que me ligou tão cedo?"

Não havia emoção na voz de Howard, mas pelo menos ela podia sentir que Howard não sentiu repulsa ao receber sua ligação, o que a tranquilizou.

"Sinto muito, sei que nos divorciamos e que eu não deveria ter te ligado, mas..."

"Não diga isso, vivemos juntos por três anos. O que posso fazer por você?"

Howard foi generoso.

"Aconteceu uma coisa com a minha família. Minha mãe e meu irmão estão no hospital. Posso... pegar emprestado cem mil dólares de você?"

Coralie tinha pensado muito a respeito e no final teve que usar o termo "emprestar".

Howard, do outro lado da linha, ficou surpreso. Depois de um longo silêncio, ele disse: "Coralie, gostaria de te ajudar, mas vou me casar com Alison em breve. Ela disse que não gosta da casa atual, então usou meu dinheiro para pagar o depósito da nova casa."

"Se não for possível, então... cinquenta! Que tal cinquenta mil?"

Coralie perguntou novamente.

Antes que Howard pudesse dizer qualquer coisa, Alison tomou o telefone dele. "Olá, Coralie, como você pôde ser tão descarada? Por que ainda está ligando para o seu ex-marido?

Do outro lado da linha, a voz de Alison era implacável e desdenhosa.

"Alison, eu realmente estou no meio de uma emergência agora. Minha mãe e meu irmão foram resgatados de um incêndio e estão no hospital, e ligar pedindo ajuda para o Howard foi meu último recurso."

Coralie explicou a Alison em um tom humilde.

Ela não tinha mais amigos íntimos e esse dinheiro estava relacionado à vida de sua mãe e de seu irmão. Neste momento, mesmo que Alison lhe pedisse para se ajoelhar para implorar, ela provavelmente o faria.

"Resgate? O que isso tem a ver conosco? Deixe-me te dizer Coralie, agora que o dinheiro de Howard me pertence, eu não vou te emprestar nem um centavo!"

Pela voz de Alison, ela poderia dizer que estava muito orgulhosa de si mesma.

Coralie, antes uma jovem excelente e promissora, tornou-se tão indefesa e vulnerável. Isso era o que Alison mais queria ver.

"tuu... tuu..."

O telefone foi desligado.

Agora que Coralie estava desesperada, as palavras de Skylar se repetiram em sua mente mais uma vez.

"Cinco milhões!"

Os olhos de Coralie, que já tinham perdido o brilho, se acenderam mais uma vez com esperança.

Ela olhou para o celular. Era 5 de setembro.

E era o último dia da oferta de Skylar.

Ela abriu a bolsa para procurar o cartão de visita de Skylar, mas não conseguiu encontrá-lo. Só então ela se lembrou de que havia jogado fora o cartão no mesmo dia em que a oferta foi feita.

Coralie lavou o rosto e correu pegar o ônibus para a empresa de Skylar!

Ela queria vê-lo e dizer que concordava em se casar com ele!

"Mostre seu crachá, por favor."

Assim que Coralie entrou pela porta da empresa de Skylar, ela foi parada pela recepcionista.

O Holland Group era uma grande empresa. Havia uma barreira automática na entrada, que exigia um cartão de acesso para entrar.

"E...eu não tenho um crachá."

"Desculpe, o lugar é apenas para funcionários."

A recepcionista examinou Coralie, que estava com um vestido simples e sem maquiagem no rosto. Ela não pôde deixar de mostrar uma expressão de desdém para sua aparência.

"Sinto muito, realmente não sou funcionária da empresa, mas tenho algo urgente para falar com o presidente Holland."

Coralie explicou apressadamente.

"É mesmo?" A recepcionista não olhou para ela durante todo esse tempo. Em vez disso, ela abaixou a cabeça e mexia no celular enquanto perguntava: "Você tem hora marcada, então?"

Ela perguntou em tom definitivo, como se tivesse certeza de que Coralie não tinha marcado nenhum horário com o presidente.

"Não."

"Não? Sinto muito, o presidente Holland não é alguém que você possa ver quando quiser."

Quando a recepcionista falou, ela não conseguiu esconder o sorriso sarcástico em seu rosto.