Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1017

No dia seguinte, o avião de Rafael Souza aterrissou na Cidade Capital.

Ele não pediu para ninguém vir buscá-lo, nem foi junto com Tiago Rezende, mas ligou para Patrícia Ribeiro.

“Cheguei no aeroporto. Você pode vir me buscar?”

Embora perguntasse se era possível, seu tom era cheio de urgência, pressionando-a a vir rápido.

No entanto, quem atendeu o telefone não foi Patrícia Ribeiro. Ela estava em uma reunião e o telefone estava com Giselle Assunção.

Ao ouvir seu tom, Giselle Assunção se sentiu irritada. Por que ele se sentia tão no direito?

Sua voz também se tornou mais fria.

“Presidente Souza, a Presidente Ribeiro está em uma reunião que vai durar até o meio-dia.”

Rafael Souza franziu a testa, sentindo-se um pouco desapontado, mas não disse mais nada.

Ele então pediu para Rui vir buscá-lo, mas no meio do caminho, Eduardo Nunes ligou, perguntando se ele estava ciente dos rumores que circulavam.

“Que rumores?”

“Sobre a Patrícia Ribeiro. Dizem que ela tem um amor de infância.”

Rafael Souza ficou tenso, seu olhar se aprofundou, “Quem disse isso?”

“Não sei, todos estão falando. E nos dois dias em que você estava fora do país, Patrícia Ribeiro ficou em um hotel, não voltou para Serralvorada, nem foi para a empresa. Dizem que ela estava encontrando com seu amor de infância.”

Rafael Souza apertou o telefone com mais força, “Quem está espalhando isso?”

“Rafael, como você sabe que é boato? Naiara Teixeira até mostrou provas de que ela estava no hotel. Eu liguei para o hotel, e de fato ela esteve lá por dois dias. Todos sabem que a empresa dela está muito ocupada, brigando com Flávia Neto. Como ela teria tempo de ficar dois dias em um hotel?”

A voz de Rafael Souza esfriou enquanto alertava Eduardo Nunes.

“As palavras de Naiara Teixeira não são confiáveis.”

“Rafael, se as palavras de Naiara Teixeira são confiáveis ou não, você só precisa perguntar à Patrícia Ribeiro para saber.”

Após desligar, Rafael Souza massageou o espaço entre suas sobrancelhas.

Ele havia passado duas noites em claro, além de não ter tempo para se acostumar com o fuso horário, mostrando um vislumbre de exaustão entre seus olhos e sobrancelhas.

“Rui, dirija até a empresa da Patrícia Ribeiro.”

Rui olhou para ele pelo retrovisor e acenou lentamente com a cabeça.

Ao chegar no andar superior da empresa P. R., Rafael Souza entrou no escritório de Patrícia Ribeiro como se fosse sua própria casa.

Rafael Souza, por sua vez, descansou o queixo sobre o ombro dela, falando num tom suave, “Estou tão cansado, não descansei nos últimos dois dias e nem tive tempo para me acostumar com o fuso horário. Como que seu descanso não tem nem uma cama?”

Patrícia Ribeiro congelou, não ousando se mover, temendo que ele se enfurecesse no momento seguinte e saísse batendo a porta.

Os dois haviam apenas começado a abrir seus corações um para o outro, e ela havia reunido coragem para dar esse passo. Não suportaria ser deixada para trás.

Assim como na infância, quando Beatriz Pereira disse que iria apenas dormir e nunca mais acordou.

Ela não suportaria perder alguém que se importava dessa maneira, e agora Rafael Souza havia se tornado essa pessoa.

Patrícia Ribeiro baixou a cabeça, sem dizer uma palavra.

Rafael Souza se levantou, circulou o sofá até estar de frente para ela e a envolveu em seus braços, abraçando-a firmemente, deitando-se ao seu lado.

“O que houve? O trabalho está muito pesado, você está triste?”

“Não, é só que... fico tão feliz ao te ver.”

O sorriso de Rafael Souza se alargou, e ele a abraçou mais forte, e os dois se acomodaram juntos naquele amplo sofá.

“Patrícia, como nunca percebi antes o quanto você é doce?”

Patrícia Ribeiro não respondeu, com a mente repleta de pensamentos sobre se ele havia visto as marcas e por que ele estava tão tranquilo.