Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1036

Ela já estava atrasada quando chegou à empresa, fez uma pausa para se recompor e ajustar o seu estado mental.

Ao entrar no escritório, Patrícia Ribeiro já estava lá e notou sua aparência abatida.

"Giselle Assunção, você parece péssima, está com febre?"

Giselle Assunção rapidamente tocou o próprio rosto, que estava um pouco quente.

"Acho que peguei um resfriado ontem à noite, Presidente Ribeiro, vou tomar um remédio e vai passar."

"Desculpe, a culpa foi minha ontem. Pedi ao Rafael Souza para investigar a origem daqueles sequestradores. Já sabemos quem os enviou, não deixaremos isso acontecer novamente."

"Presidente Ribeiro, não precisa se desculpar, eu não me importo."

Ela sentia a cabeça rodar enquanto conversavam. Depois de algumas palavras, voltou para sua mesa e rapidamente tomou um antitérmico.

Estava exausta, e a dor em seu corpo a mantinha desperta, uma tortura insuportável.

Passou o dia em um estado letárgico, mal conseguindo terminar o trabalho. Pediu licença para Patrícia Ribeiro e pegou um táxi para casa.

O antitérmico não fez efeito, e ela se deitou na cama de seu pequeno quarto, lembrando-se de eventos passados.

No primeiro ano após o divórcio de seus pais, sua mãe arranjou um padrasto, que sempre tentava se aproveitar dela.

Isso parou quando ela começou a ter aulas particulares com Felipe Damasceno, quem ela planejava se casar.

Felipe Damasceno frequentemente estava por perto, mantendo o padrasto à distância. Ela o via como seu salvador, afastando-a das investidas do padrasto.

Eles ficaram juntos por sete anos, prestes a se casar, quando Felipe Damasceno se envolveu com uma herdeira rica.

Giselle Assunção se sentia fracassada, sem o amor dos pais, e o único homem que ela queria se afastou.

Enquanto remoía suas memórias, lembrou-se de que seu pai biológico ainda a amava. Foi a mãe que o deixou por considerá-lo pobre e sem ambição, preferindo alguém com mais recursos, apesar de ter um caráter duvidoso.

Giselle Assunção parou de chorar, percebendo que havia discado para o número errado, para aquele homem.

De repente, se sentiu mais lúcida e rapidamente pediu desculpas.

"Desculpe."

O homem acendeu um cigarro, sua voz carregada de indiferença.

"Não tente esses truques comigo, você sabe o que penso sobre mulheres."

Para ele, ela era apenas mais uma daquelas que não tinham valor além do físico.

Qualquer coincidência era vista como um truque nauseante.

Ela não rebateu, apenas desligou o telefone.