Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1066

"Quem te ensinou a falar essas coisas?"

A expressão de Sandro Santos escureceu, seu olhar esfriou. "Marina, não aprenda as malícias com seu irmão mais velho."

Marina Santos mordeu o lábio, visivelmente magoada, continuando a balançar seu braço.

Sandro Santos era um homem de princípios, que sempre evitou se envolver em disputas ciumentas entre mulheres, dedicando-se inteiramente ao trabalho, mas sempre responsável pela família Batista.

Para ele, Marina Santos era apenas mimada, mas sem intenções maliciosas, apenas com um coração infantil que desejava que o mundo girasse ao seu redor. Isso não era errado, afinal, ela ainda era jovem.

"Irmão, eu errei."

Ela mordeu o lábio, agora comportando-se bem, sabendo que Sandro Santos não gostava disso.

O olhar de Sandro Santos ocasionalmente se voltava para Patrícia Ribeiro.

Naquele momento, Patrícia Ribeiro já havia se distanciado até um mirante, onde a altura permitia uma visão ampla da bela noite.

Era como se a Via Láctea tivesse se espalhado pelo chão, e era a primeira vez que ela via a Cidade Capital dessa perspectiva.

Quando se sentou no banco de pedra, Rafael Souza levantou a mão para tocar nas pontas de seu cabelo.

"Seu cabelo cresceu um pouco mais, não foi?"

Anteriormente, o cabelo dela era cortado na altura dos ombros, mas agora já podia ser amarrado em um rabo de cavalo.

Ele brincava com uma mecha do cabelo dela, perguntando, "Quer que eu amarre para você?"

Patrícia Ribeiro negou com a cabeça, mas notou que no pulso dele havia um elástico preto.

Rafael Souza normalmente não usava nenhum acessório além de um relógio, mas hoje tinha um elástico no pulso.

Ela fixou seu olhar nele por alguns segundos.

Rafael Souza imediatamente se sentiu envergonhado. "Antes de vir, pensei que seu cabelo estava mais comprido agora e talvez você quisesse amarrá-lo no caminho, então trouxe um elástico."

Patrícia Ribeiro de repente sorriu, pegando seu pulso para examinar mais de perto.

Era apenas um pequeno objeto sem muita importância, mas, em seu pulso elegante, parecia ter um valor inestimável.

"Rafael Souza, esse elástico no seu pulso, pode nunca mais tirá-lo?"

"Você gosta?"

"Sim."

"Então, deixarei para você."

Assim que terminaram de falar, ouviram passos atrás deles, alguém veio avisar que o caranguejo-rei estava pronto.

Frutos do mar devem ser comidos ainda quentes para manter o sabor.

Ele segurou a mão de Patrícia Ribeiro, sem se importar com os olhares alheios, e foram para a mesa central.

O chef já havia servido o caranguejo-rei nos pratos, a carne se soltava facilmente.

Patrícia Ribeiro provou um pedaço, satisfeita, seus olhos se fecharam de prazer.

Havia mais pessoas sentadas à mesa, todas experimentando os frutos do mar, mas para eles, esses pratos eram comuns, talvez nem tão atraentes quanto um simples miojo, então ao ver a expressão de Patrícia Ribeiro, alguém riu baixinho.

Sandro Santos levantou a mão para massagear a testa. "Não fale assim com alguém da sua idade."

Os olhos de Marina Santos se encheram de lágrimas de imediato. "Irmão, você não está do meu lado?"

"Estou."

Ele pegou um lenço de papel ao lado e enxugou as lágrimas dela, percebendo que ela estava realmente chorando, ele começou a se desesperar.

"Marina, se você está se sentindo mal, eu posso te levar para passear sozinhos, posso adiar meus compromissos por alguns dias, e chamar seu outro irmão para vir ficar com você, podemos ir para onde você quiser, não precisa brigar com as pessoas assim."

Marina Santos se sentiu muito melhor, soluçando ainda.

"Você está certo, irmão, eu não deveria me importar tanto assim."

As outras pessoas ao redor também começaram a cuidar dela.

"Srta. Santos, experimente isso, é uma nova receita que o chef desenvolveu baseado em um prato do Guia Michelin."

"Srta. Santos, minha família acabou de construir um hotel no deserto recentemente, se você gosta de coisas novas, pode ir lá experimentar, tudo por conta da casa."

Quando Marina Santos chorou, todos se voltaram para ela.

Ela sorriu, olhando para Patrícia Ribeiro, com as sobrancelhas levemente erguidas.

Se Patrícia Ribeiro se sentisse injustiçada, essas pessoas só se regozijariam em sua desgraça, essa era a diferença entre elas.

Que pena.

Ela riu friamente por dentro, na verdade, ela não queria chorar, ela sabia que seu irmão sempre estaria do seu lado, ele e sua mãe a mimavam sem limites, contanto que ela não cometesse nenhum crime, eles sempre a apoiariam.