Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1072

Patrícia Ribeiro quase pulou da cama num salto, acreditando ser alguma pegadinha infame.

No instante seguinte, outra mensagem chegou.

—— Esse pijama é bem bonito.

Patrícia Ribeiro sentia o couro cabeludo formigar, lembrando-se das inúmeras câmeras escondidas no quarto antigo, um choque que dava náuseas.

Apagou a luz, vasculhou o quarto em busca de câmeras ocultas, sem encontrar nada.

Dirigiu-se à janela, prestes a fechar a cortina, quando o celular vibrou novamente.

—— Você procurando por mim é tão adorável. Da última vez, fui um pouco bruto, Mimi tomou pílula?

Era Ayr.

Com as mãos ainda na cortina, Patrícia sentiu o suor frio em suas palmas.

Sem hesitar, fechou a cortina, garantindo que nada fosse visível do lado de fora, antes de se sentar na cama, ainda apreensiva.

Nenhuma nova mensagem chegou, mas ela não se sentia tranquila.

Revistou o banheiro uma vez mais, assegurando-se de que nenhum canto escondesse alguém, antes de deitar-se novamente.

Foi então que alguém bateu à porta, fazendo-a congelar. Aproximou-se, espiando pelo olho mágico.

Mas só havia escuridão; alguém o bloqueara.

Ela ligou imediatamente para Rafael Souza.

Rafael Souza estava deitado na cama, sem entender por que se sentia tão mal naquela noite.

Desconhecia que, além do que Marina Santos havia colocado em sua bebida, havia mais substâncias, causando-lhe dor intensa e confusão mental.

Ouvindo o toque do celular, atendeu com dificuldade.

“Patrícia.”

Sua voz estava rouca e fraca, e do outro lado, ela disse, “Parece ter alguém do lado de fora do meu quarto.”

Rafael levantou-se imediatamente, mas ao sair da cama, a dor fez o mundo girar.

Do outro lado da porta, Patrícia sentia o frio do aço de uma faca contra seu pescoço, encarando o homem que, de alguma forma, havia seguido-a e sabia o número de seu quarto.

A lâmina brilhava sinistramente contra sua pele, e o homem, com um ar de loucura, olhava-a fixamente.

Esse não era o Ayr que ela conhecia, cujos olhos e voz sempre pareciam um refúgio seguro.

Agora, a pressão em seu pescoço aumentava enquanto o homem se inclinava para cheirá-la.

“Que cheiro bom.”

Patrícia se sentia profundamente violada, mas o medo da faca a impedia de falar.

A lâmina deslizou pelo botão de seu pijama, soltando-o com um gesto leve.

Ela respirava pesadamente, envergonhada, enquanto Ayr observava com desdém.

Quando ele estava prestes a desabotoar mais um botão, a porta foi novamente tocada, ainda por Rafael Souza.

"Patrícia, eu preciso falar com você."