Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1081

Patrícia Ribeiro agora se encontrava trancada em um quarto sem janelas, onde apenas uma claraboia transparente no teto permitia ver o céu azul.

Ela não tinha ideia se estava na área urbana ou nos arredores da cidade.

Tampouco sabia por quanto tempo havia ficado inconsciente; ao despertar, simplesmente se viu naquele cômodo.

O pensamento da mordida que o Rafael Souza recebeu da pequena serpente fez com que sentisse um medo tardio.

O veneno poderoso da cobra era fatal, e ela se perguntava como estaria Rafael Souza agora e qual seria o objetivo de Ayr.

“Abra a porta! Abra a porta!”

Ela batia na única porta do quarto, mas, após duas horas, ninguém respondeu.

Cansada, sentou-se no chão e ouviu passos do lado de fora.

A porta se abriu, e Ayr entrou.

A única coisa no quarto era um relógio na parede, marcando nove horas da noite.

Ao ver Patrícia encolhida no chão, abraçando os joelhos, Ayr esboçou um sorriso.

Ele se ajoelhou, segurou o queixo dela e a examinou.

Patrícia, repugnada, quis afastar sua mão, sem entender como o até então gentil Ayr havia mudado tanto.

Ela também questionava qual era a relação entre essa pessoa e o Vovô Souza.

Os eventos da noite anterior não poderiam ter sido organizados por Ayr sozinho; Vovô Souza era um elemento-chave.

Ela não queria suspeitar de Vovô Souza, mas a caixa com a cobra venenosa havia sido entregue por ele.

Fechou os olhos, sentindo uma dor de cabeça ao pensar qual papel Vovô Souza tinha nisso tudo.

Foi exatamente quando ela segurava o punhal que Rafael Souza apareceu.

A imagem de Rafael sendo mordido pela cobra, olhando para ela incrédulo, veio à sua mente.

Patrícia sentia uma dor insuportável.

Agora, com o queixo sendo segurado, ela olhava com repulsa para o homem à sua frente.

Ele apenas arqueou uma sobrancelha, acariciando o rosto dela.

Ele tentou aconselhar, mas Ayr não ouviu.

Ayr socou a parede com força, com uma expressão sombria.

“Como eu poderia me arrepender, Ayrton Souza? Estou fazendo isso por você. Na última vez, usei-a para obter o chip. Descobri que ameaçá-la com você é bastante eficaz. Agora, apenas me ajude com este experimento, e eu a deixarei ir. Ela poderá ser feliz com seu irmão. O que acha?”

Ayrton Souza permaneceu em silêncio.

Ayr desceu as escadas, pegou uma bebida forte da mesa e deu um gole.

“Quando você decidir me ajudar com o experimento, eu a libero. Você viu, não tenho limites, consigo fazer qualquer coisa. Da última vez, fiz com que ela sofresse. Ela ainda pensa que teve algo comigo. Rafael Souza e ela agora têm desavenças, e essa minha nova armação a colocou como alvo de todos. Ayrton Souza, tenho muitos truques na manga.”

Ele agitou o copo na mão, cruzou as pernas sobre a mesa de centro, seu olhar cintilante em contraste com seu semblante sedutor.

“Ayr, já disse que não posso experimentar em mim mesmo. Quem poderia concluir o experimento sozinho ainda está sob vigilância das grandes potências. Você simplesmente não acredita em mim.”

"Você começou a se dedicar à pesquisa ainda adolescente, como pode falhar? Esse corpo deve ser meu, Ayrton Souza, você tem que desaparecer."

Ayrton Souza não falou mais, não havia como convencê-lo.