Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1171

Ayr estava sentado no escritório da mansão, com Sandro Santos ao seu lado, e ao lado de Sandro, havia um homem escondido na penumbra. Os dedos do homem eram particularmente atraentes, enquanto ele deslizava casualmente pela tela do celular. Sandro Santos recostou-se na cadeira, cruzando os braços diante do abdômen.

"Já conversei com todos os relacionados à Família Batista, e todos vão apoiar seu relacionamento com Patrícia Ribeiro. Quanto à família Souza..." Antes que ele terminasse, Ayr soltou uma risada sarcástica.

"Rafael Souza não sabe como lidar com as pessoas, aquele grupo provavelmente já estava insatisfeito com ele há muito tempo. Agora que estou de volta, eles já me ligaram várias vezes."

Rafael Souza, por tantos anos como o herdeiro da família Souza, ainda não conseguiu o reconhecimento deles, o que é uma pena. O canto da boca de Ayr curvou-se, seus olhos brilhando com malícia.

"Você quer que Rafael Souza fique noivo da Família Batista, e eu quero Patrícia Ribeiro. Nossos objetivos não se chocam. Será um prazer colaborar, Presidente Batista." Ele estendeu a mão com um sorriso leve.

Sandro Santos apertou sua mão friamente, ouvindo-o falar novamente. "O Presidente Batista realmente cuida bem da sua irmã."

O olhar de Sandro Santos era de escrutínio. Fora dito que Ayrton Souza era a própria personificação da gentileza, mas, após alguns dias de contato, ele sentiu que as ações dessa pessoa eram imprevisíveis, sua ferocidade interna não era menos intensa que a de Rafael Souza, talvez até mais agressiva. Anos de experiência nos negócios lhe disseram para não se envolver demais com Ayrton Souza.

Ele olhou para o outro homem ao lado, surpreso por ele também ter uma conexão com Ayrton Souza. Sandro Santos levantou-se para ir embora, e Ayr não o acompanhou até a porta.

Quando apenas ele e o outro homem permaneceram, Ayr pegou o chá à sua frente e deu um gole lento. "E você, qual é o seu objetivo?"

O homem levantou ligeiramente os olhos, com uma voz suave, "Só quero ver a Cidade Capital mergulhar no caos."

"Então você veio assistir ao espetáculo. Bem, nossa colaboração será, sem dúvida, prazerosa, pelo menos você não está do lado de Rafael Souza."

O homem não estendeu a mão, mas acenou com a cabeça levemente e saiu seguindo Sandro Santos. Ele era mais cauteloso do que Sandro Santos. Depois de entrar no carro, já havia alguém à sua espera. Ao vê-lo entrar, o motorista arrancou.

"K, vamos continuar esperando?" O homem questionado riu levemente, virando-se para olhar pela janela, "Não vai demorar muito. Ayrton Souza tem segredos, sua mudança de personalidade foi muito drástica. Agora, é que a Cidade Capital vai ficar interessante."

O motorista segurava o volante respeitosamente, sem dizer mais nada. O homem no banco de trás virou-se para ver o perfil iluminado pela luz, suas linhas faciais eram suaves e elegantes.

*

Ele se recostou, com uma aura de nobreza e um tom sombrio, “Ayrton Souza, não se pode ser tão ganancioso. Se você quer a família Souza, eu posso deixá-la para você, mas a Patrícia Ribeiro, não.”

Assim que terminou de falar, Renato Souza tentou apaziguar a situação. “Vamos conversar direito.”

Ayrton Souza, por outro lado, desabotoou seu paletó, revelando os braços cheios de marcas de agulha.

“Quando estava amarrado na base de pesquisa sendo usado como cobaia, só o pensamento na Patrícia me manteve vivo, Rafael, não se esqueça, quem deveria ter sido escolhido para servir os superiores era você.”

Essas palavras atingiram Rafael Souza diretamente no coração. Quando o avô Souza ainda estava vivo, ele mencionou isso.

O avô Souza tinha uma relação próxima com os superiores. Desde a geração mais velha da família Souza, sempre teve que haver alguém servindo os superiores, um segredo tácito. As outras famílias da Cidade Capital também eram assim; era uma forma de equilíbrio.

Afinal, como a economia de um país e a fabricação de armas poderiam ser confiadas a uma única família. A geração anterior foi o avô Souza, e antes dele, Renato Souza. Na geração de Rafael Souza, originalmente deveria ser Rafael, mas foi Ayrton Souza quem voluntariamente assumiu essa posição.