Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1211

Dona Rosa guardou os dois cartões com surpresa, impressionada com a generosidade do gesto. Sabia que a Família Batista era rica, mas desembolsar duzentos bilhões de reais tão facilmente ainda a deixava perplexa. Afinal, onde haveria tanto afeto em uma família tão abastada? Mauro Santos realmente se importava com sua filha para arriscar-se no ringue de luta. Ele se levantou, ajustando o terno que vestia.

"Diga a Rafael Souza que a situação na América do Norte é complicada. Preciso estabilizar as coisas por lá e não posso me ausentar agora. Cem bilhões é apenas um sinal. Se minha filha ainda estiver viva, eu estaria disposto a ceder a Família Batista para ele," disse ele.

Dona Rosa sorriu levemente, guardando os cartões em sua bolsa. "E o que acontece com seus dois filhos, Presidente Batista? Se você ceder a Família Batista, o que será deles?"

Mauro Santos franzia a testa, uma expressão de desdém cruzando seu rosto. Filhos não eram nada perto de sua filha. Considerando tudo pelo que sua filha deve ter passado, o que significava entregar a Família Batista para ela? Ele apenas esperava que ela ainda estivesse viva em algum lugar do mundo. Vivendo bem.

Após a partida de Mauro Santos, Dona Rosa olhou para os dois cartões e finalmente enviou uma mensagem para Rafael Souza.

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Na Cidade Capital. Marina Santos jazia na cama, agarrando-se aos lençóis com força. Ela queria que Wind confrontasse Patrícia Ribeiro, mas seu irmão mais velho a impediu. Ao acordar desta vez, ela viu no grupo da Cidade Capital que alguém mencionou Rafael Souza e Patrícia Ribeiro morando juntos. Isso era intolerável! Rafael era dela, e ela faria de tudo para eliminar Patrícia Ribeiro, aquela desgraçada. Não podia esperar mais, mesmo que seu irmão prometesse lidar com Patrícia Ribeiro.

Ela chamou Wind, olhos ardendo em rancor. Depois de dar algumas instruções, ela notou que Wind parecia distante e ficou impaciente. "Você não vai obedecer? Vá agora, quero Patrícia Ribeiro morta esta noite!"

Wind ajoelhou-se ao lado da cama, pensativo por um momento, antes de perguntar com hesitação. "Senhorita, posso... beijar o dorso da sua mão?"

Marina Santos ficou rígida, lembrando-se de quando conheceu Wind, anos atrás. Ele havia sido encarregado de proteger a pequena princesa da Família Batista e selou essa promessa com um beijo em sua mão, jurando cumprir sua missão. Impaciente, mas cedendo, ela estendeu a mão. "Lembre-se de não deixar meu irmão saber, Wind. Eu confio em você."

Wind baixou os olhos, seu rabo de cavalo caindo sobre o ombro, e acenou lentamente. "Senhorita, minha missão de proteção pode terminar esta noite. Desejo-lhe felicidade."

Marina Santos sempre foi caprichosa e gostava de mandar em Wind. Quando estavam na América do Norte, se ela dizia querer comer uvas da vinícola no meio da noite, Wind dirigia por horas só para colhê-las frescas para ela. Portanto, Sandro Santos não suspeitou e levou o médico ao quarto de Marina Santos.

Wind entrou no carro, segurando firmemente o volante. Fechou os olhos lentamente. Dirigiu até a entrada da empresa S.M, onde esperou em silêncio, escondido na escuridão.

Mas, depois de uma hora, ele recebeu uma ligação de Marina Santos. "Wind, se você capturar Patrícia Ribeiro, pode trazê-la para a mansão do meu irmão? Eu acabei de descobrir um porão aqui, mas não está sendo utilizado. Meu irmão com certeza não sabe, ele mal fica nesta mansão."

Os lábios de Wind se apertaram, ele assentiu. "Entendi, senhorita."

Wind esperava aqui, tranquilo, não importava se Patrícia Ribeiro saísse daqui durante o dia ou à noite, ele encontraria uma maneira de capturá-la. Ele cumpriria a missão da senhorita! Mesmo que lhe custasse a vida.