Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1221

Sandro Santos também notou a mudança repentina no humor dela e levantou a mão para acariciar sua cabeça.

"Não faça birra, vou chamar o médico novamente para dar uma olhada."

Marina Santos fez beicinho: "Já entendi, já entendi, já disse que estou tomando os remédios direitinho, mas você não acredita."

Os dois se afastaram juntos.

Ninguém percebeu que uma sombra, deitada na escuridão, se moveu de repente.

Patrícia Ribeiro sentia todo o corpo doer, especialmente a cabeça, uma dor que a fazia querer desmaiar, essa vertigem a fazia sentir náuseas.

Ela tentou se arrastar para cima, mas a escada que levava ao porão era muito íngreme.

A cada passo que dava, suas mãos ficavam espasmódicas de tanta dor.

Sua cabeça estava coberta de sangue, que escorria escada abaixo.

Sua visão estava embaçada.

Mas ela não tinha tempo para pensar, precisava escapar, ou se Marina Santos voltasse, ela teria que ficar ali pelo resto da vida.

Ela precisava voltar, ela e Rafael Souza tinham acabado de se reconciliar, ela havia prometido esperá-lo voltar.

Se ela morresse...

Se ela realmente morresse, o que seria de Rafael Souza?

Ele já estava tão inquieto, tão assustado com a ideia de perdê-la.

A cada passo que Patrícia Ribeiro dava, deixava rastros de sangue na escada.

A escadaria de apenas vinte degraus levou meia hora para ser escalada.

Ela rastejou para fora dos arbustos e finalmente encontrou um caminho para o exterior através de um buraco escondido na vegetação.

A mansão estava desocupada, e o pequeno buraco camuflado não havia sido descoberto.

Ela se arrastou por ele.

Estava muito escuro lá fora, ela mal conseguia ver o caminho, guiada apenas pelo instinto de sobrevivência.

Depois de rastejar por algum tempo, ela ouviu um trovão no céu, seguido de uma chuva torrencial.

O mundo à sua frente começou a balançar loucamente.

Enrolada, ela viu um par de sapatos de couro aparecer diante dela.

Olhando para cima, ela mal podia ver o rosto do homem.

Ele estava segurando um guarda-chuva preto, observando-a silenciosamente.

Patrícia Ribeiro tentou abrir os olhos, mas a dor era insuportável.

Dor tão intensa que a fez querer chorar.

No segundo antes de desmaiar, ela até pensou que poderia morrer.

"Aquele wind?"

Wind era um assassino muito habilidoso, o que estaria fazendo nas proximidades da empresa de Patrícia Ribeiro?

Tiago Rezende sempre foi perspicaz nesses assuntos, se ele diz isso, parece que wind voltou a mirar em Patrícia Ribeiro.

Rafael Souza foi imediatamente para a S.M.

No lixo do último andar, ele encontrou o celular de Patrícia Ribeiro, e as veias de sua mão se destacaram de raiva.

Ele imediatamente pegou o celular, tirou Marina Santos da lista negra e ligou para ela.

"Onde você está?"

Ao ver a chamada dele, Marina Santos ficou um tanto surpresa e suas bochechas se tingiram de um rosa tímido.

"Rafael, meu amor!"

A voz de Rafael Souza, por outro lado, era extremamente fria, fria o suficiente para congelar alguém.

"Você está onde?"

Estava em sua própria mansão ou na mansão de Sandro Santos?

"Rafael, meu amor, você vai vir me encontrar? Estou na mansão do meu irmão, ele também está aqui."

Marina Santos, por um momento, não percebeu que Rafael Souza estava vindo cobrar contas, sentindo-se como se tivesse aberto uma garrafa de refrigerante, com bolhas subindo efervescentemente.