Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1226

Ayrton tinha um sorriso frio nos olhos. Era aí que Rafael Souza não chegava aos seus pés; pelo menos ele não perderia a razão por causa do desaparecimento de Patrícia Ribeiro.

Ele observava tranquilamente os documentos em suas mãos, quando ouviu Renato Souza chamá-lo ao lado.

"Ayrton, Ayrton?"

Foi então que ele voltou a si, com um sorriso gentil.

"Pai, o que foi?"

"Você vai ter que se esforçar bastante na empresa por um tempo, Rafael provavelmente não irá aparecer por lá tão cedo."

"Sou o irmão mais velho, ajudá-lo é o mínimo que eu posso fazer."

Renato Souza deu um tapinha reconfortante em seu ombro, com um rosto cheio de satisfação.

Enquanto isso, Ayrton olhava pela janela, seus pensamentos já longe. Ele também estava pensando, quem teria levado Patrícia Ribeiro, e por quê?

No hospital.

A luz da sala de emergência finalmente se apagou, e o médico saiu empurrando Marina Santos.

"Ela superou o risco de vida por enquanto, mas a Srta. Santos está muito frágil. Vai precisar de cuidados atentos daqui para frente."

Sandro Santos respirou aliviado, encostando-se na parede, sentindo seus membros rígidos começarem a aquecer novamente.

"Certo, estou ciente."

Disse ele, seguindo para o quarto onde Marina Santos estava internada.

Ao ver Marina Santos com o rosto pálido e os olhos inchados de tanto chorar, o coração de Sandro Santos pesou.

Ele mordeu o lábio, um frio passando rapidamente por seus olhos.

Seu celular tocou, e uma voz trêmula de um de seus subordinados veio do outro lado da linha.

"Presidente Batista, Rafael Souza demoliu a mansão."

Isso era demais!

Sandro Santos apertou o telefone com força, sua respiração se tornando rápida.

"Diga aos que estão procurando por Patrícia Ribeiro lá fora que, assim que a encontrarem, lidem com ela no local, não deixem que Rafael Souza encontre sequer os ossos dela."

A pessoa do outro lado do telefone tremeu ao ouvir isso.

"Presidente Batista, tem certeza disso?"

Sandro percebeu que seu irmão estava defendendo Patrícia Ribeiro, e seus olhos se tornaram mais frios.

"Desde que ela seja a Patrícia Ribeiro, a responsável por transformar a Marina no que ela se tornou, ela não merece viver."

Sílvio Santos sabia que seu irmão mais velho sempre teve um carinho especial pela irmã, e de repente, ele se lembrou do que Patrícia Ribeiro havia dito antes, que os sentimentos de Sandro Santos por Marina Santos eram um tanto inapropriados.

Isso o deixou desconfortável.

"Mano, a Marina é nossa irmã de sangue, você não deveria ter nenhum sentimento impróprio por ela, certo?"

Sandro Santos ficou tenso, como se não pudesse acreditar que ele faria tal pergunta.

"Sílvio Santos, o que você aprendeu lá fora? A Marina cresceu conosco desde pequena. É natural que eu me preocupe com ela; ela é nossa única irmã! Não traga suas teorias sobre relações entre homens e mulheres para entre eu e ela. Meu carinho por ela vem do laço de sangue."

Ele era apenas excessivamente protetor com sua irmã, não havia outros sentimentos.

Sílvio Santos suspirou aliviado, desde que não fosse isso.

"Mano, você não pode fazer nada contra a Patrícia Ribeiro, nós não estamos certos nessa história. Mesmo que você queira acertar as contas com Rafael Souza, faz sentido, mas agora a Patrícia Ribeiro nem sabe se está viva ou morta."

"Melhor para ela se estiver morta."

A voz de Sandro Santos era implacável. "Neste mundo, a vida de estranhos nunca será mais importante do que a de minha própria família."