Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1252

Eduardo Nunes sentia uma aversão ainda maior por ela, ao ponto de se sentir enjoado só de ver o rosto dela. Tiago Rezende agiu um pouco melhor; ele simplesmente avançou a passos largos e deu um golpe na nuca de Rafael Souza. Rafael Souza segurava a mão de Patrícia Ribeiro com força, recusando-se a soltar. Tiago Rezende forçou-o a soltá-la, deu um olhar profundo para Patrícia Ribeiro e, em seguida, ajudou Rafael Souza a sair. Antes de Eduardo Nunes fechar a porta, ele até lançou um insulto: "Vocês dois, cão e cadela, cedo ou tarde vão pagar por isso!" Era evidente que ele estava extremamente irritado.

Patrícia Ribeiro permaneceu abraçada a Ayr, sentindo o silêncio tomar conta da sala de reuniões, e começou a tremer. Ayr não disse nada, por um momento, ele até pensou em aplaudir. Que grande amor, ele era o quê na história? Um simples espectador da verdadeira paixão deles? Ele riu friamente. "Patrícia Ribeiro, você é cega? Não viu a cara dele, que feia, tsc tsc, o privilegiado Rafael Souza, quando agiu tão humildemente? Você realmente é uma desgraça, fazendo Ayrton Souza parecer meio homem, meio fantasma, fazendo Rafael Souza desistir de tudo por você. Quem sabe quantas bebidas ele vai precisar para se anestesiar esta noite, uma pena que você não pode ver, talvez ficar cega seja o seu castigo."

Patrícia Ribeiro não respondeu; ela pensou que iria explodir em lágrimas, ter um colapso. Mas sob a imensa desesperança, ela se sentiu calma. Apenas sentia como se um grande buraco tivesse sido aberto em seu peito, sangrando silenciosamente. Sua cabeça doía terrivelmente, quase a ponto de desmaiar. Ela não tinha ideia de que isso era um efeito colateral de algum medicamento. Isso iria desestabilizar suas emoções, fazendo-a mergulhar em dúvidas profundas sobre si mesma.

Seu desejo por poder tornou-se ainda maior. Apenas aqueles que têm essa sede podem ser controlados. Ayr pretendia provocá-la mais um pouco, afinal, o contrato de transferência não havia sido assinado, e ele estava bastante frustrado. Mas Patrícia Ribeiro estava como se estivesse morta, mesmo sendo deixada de lado, ela não se mexia. Provocá-la ainda mais não fazia efeito. Ela era como uma boneca sem alma. Agora, atacá-la era como bater em algodão, completamente frustrante.

Ele se levantou e começou a andar pela sala de reuniões, tentando dissipar sua raiva. Mas não adiantou, cada vez que pensava em como havia sido controlado, sentado sem poder fazer nada, testemunhando a declaração de amor deles, até mesmo sentindo as lágrimas dela molharem seu terno. "Merda!" "Merda!" "Patrícia Ribeiro, eu realmente quero te matar! Se não fosse por sua ladainha, eu já seria o presidente da família Souza agora!" "Que grande amor, o seu amor é realmente grandioso!" Ele repetia a última frase enquanto chutava uma cadeira na sala de reuniões, virando-a.

As outras pessoas no topo do prédio não ousavam dizer nada, mesmo com uma grossa camada de vidro entre eles, podiam perceber quão furioso ele estava no momento. A cadeira bateu na parede e se despedaçou imediatamente. Eles haviam visto Tiago Rezende e Eduardo Nunes ajudando Rafael Souza a sair, e também viram que a mulher que Ayrton Souza abraçava era Patrícia Ribeiro, uma disputa entre dois homens por uma mulher que instantaneamente se desenrolou em suas mentes. Agora, parecia que Rafael Souza havia sido derrotado. Patrícia Ribeiro havia escolhido Ayrton Souza, afinal, ela permaneceu ao lado dele.

As pessoas no topo foram forçadas a assistir a todo o drama, e então viram Ayr gritando algo para Patrícia Ribeiro. Na sala de reunião, ainda havia dois advogados presentes. Agora que a assinatura do contrato não tinha sido bem-sucedida, sua permanência ali se tornava desnecessária. No entanto, Ayr não os havia dispensado, e eles não ousavam tomar essa decisão por conta própria. Finalmente, o olhar penetrante de Ayr se voltou para eles. "Sumam! Sumam daqui!" ele bradou.

Ele não conseguia definir exatamente o que estava sentindo, apenas queria explodir aquele prédio inteiro. Ayr demorou-se na sala de reunião, sentindo uma pressão quase explosiva no peito. Mas, considerando que Patrícia Ribeiro mantinha-se impassível, como se fosse uma robô sem alma, ele logo tratou de controlar suas emoções, ciente de que havia muitos olhares curiosos ao redor. Respirando fundo, ele agarrou Patrícia Ribeiro nos braços e deixou a família Souza para trás, decidido a levá-la para sua própria residência.