Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1344

Aqui é uma montanha na América do Norte, onde animais selvagens podem aparecer a qualquer momento. Ou talvez ela encontre outros homens armados com más intenções, e ela também estaria em perigo. Mas ficar aqui significava ser capturada novamente, e não haveria mais chances de escapar. K definitivamente não permitiria cometer o mesmo erro uma segunda vez. Patrícia Ribeiro abriu a porta do carro e adentrou a escuridão da floresta. O carro ficou estacionado à beira da estrada enquanto ela descartava seus sapatos de salto interno e começava a correr floresta abaixo com sapatos rasos. Ela nem se atreveu a seguir pela estrada principal, sentindo seu coração bater ferozmente. Era o desejo por liberdade, o anseio por seu amado. Ela sentia que nem mesmo a morte a assustava mais, queria apenas ver Rafael Souza o mais rápido possível. As lágrimas corriam pelo seu rosto, lágrimas de emoção. Ela correu da noite até o amanhecer, exausta, mas o pouco de instinto que lhe restava a mantinha em movimento, correndo em direção à cidade ao longe. Ela seguia em linha reta, caindo inúmeras vezes, cruzando estradas desconhecidas e superando montanhas. Suas mãos estavam em carne viva. Mas a cidade ainda estava distante demais, e ela sentia que poderia desmaiar a qualquer momento. Ao chegar a uma casa de campo ao pé da montanha, tudo o que ela sentiu foi tontura. Mas, forçando-se a continuar, ela bateu na porta, tentando sua sorte. Se não comesse algo logo, realmente morreria. A casa de campo ficava perto de um lago, com cerca de duzentos metros quadrados. Ela sabia que estava muito longe da mansão de K agora. Depois de 003 dirigir por três horas na noite anterior e ela fugir até a manhã, K não poderia alcançá-la tão rapidamente. Ela precisava comer algo e continuar sua jornada. Ela não poderia cair. A porta com fechadura eletrônica se abriu automaticamente, e ela chamou com voz rouca, "Tem alguém aí?" Ninguém respondeu, apenas um cachorro latiu. Patrícia Ribeiro hesitou por alguns segundos antes de se aproximar da porta. "Por favor, há alguém aí? Eu poderia ter um pão?" Sem comida, ela realmente poderia desmaiar por hipoglicemia. Se soubesse, teria trazido algo para comer. Suas roupas estavam rasgadas pelos galhos, e as calças revelavam muitos ferimentos nas pernas. Ela estava desgrenhada como alguém fugindo de uma catástrofe. A porta foi aberta por um homem idoso e bondoso. Ele tinha a aparência típica de um estrangeiro, com cabelos brancos e olhos azuis. Ao vê-la, pareceu surpreso. Patrícia Ribeiro prontamente começou a se comunicar com ele em inglês fluente. Ela olhou rapidamente para dentro da casa. Com mais de duzentos metros quadrados, a casa era limpa e acolhedora, parecendo ser habitada apenas por ele. O cachorro que havia latido estava deitado no sofá. Perigo eliminado. "Você poderia me dar um pedaço de pão?" Ela havia tido febre recentemente. Se não fosse pela sua condição física melhorada durante este período, provavelmente teria desmaiado no caminho. Ninguém poderia correr por uma noite inteira sem se importar com a própria vida. O idoso rapidamente trouxe um pedaço de pão e um copo de leite para ela. Patrícia Ribeiro mordeu o pão e imediatamente seus olhos se encheram de lágrimas, e ela disse com a voz embargada, "Obrigada." O idoso não disse nada, apenas trouxe um copo de água quente e perguntou como ela havia chegado ali. Patrícia Ribeiro não podia dizer a verdade, apenas mencionou que estava de férias e havia se perdido de sua família acidentalmente. "Você tem um telefone? Eu gostaria de ligar para minha família." "Desculpe, meu telefone quebrou recentemente. Acabei de pedir a um médico da cidade que me trouxesse um novo. Você pode esperar um pouco." "Obrigada, muito obrigada." Patrícia Ribeiro estava imensamente grata. Agora que tinha um momento de descanso, sentia todo o corpo doer. Mas a dor a mantinha alerta e fortalecia sua determinação de encontrar Rafael Souza. Ela realmente sentia muita falta dele e queria vê-lo o quanto antes. Meia hora depois, alguém bateu na porta do idoso. Patrícia Ribeiro viu um homem carregando uma caixa de medicamentos entrar e se levantou imediatamente. O homem tinha uma postura elegante e falava inglês com o idoso, perguntando sobre sua saúde. O idoso viu a felicidade no rosto dela e os dois se abraçaram como velhos amigos. "Essa moça pobre ainda está esperando usar meu novo celular para entrar em contato com a família dela. Você trouxe o celular que eu pedi para você trazer?" Patrícia Ribeiro, ao ver o olhar do homem voltado para ela, ficou tão emocionada que não conseguiu falar. O idoso apressou-se a apresentá-los. "Fique tranquila, ele não é uma má pessoa, é um médico que conheci na América do Norte, um bom rapaz." O cachorro que estava deitado no sofá, ao ver o homem, saltou de repente e começou a correr ao redor dele, claramente reconhecendo-o como um conhecido. Patrícia Ribeiro, emocionada, ficou com o rosto todo vermelho, e seu coração parecia estar sendo apertado. Ela avançou rapidamente e agarrou o braço do homem como se tivesse encontrado sua tábua de salvação! "Dr. Cassio! Eu realmente não esperava encontrá-lo aqui!" No momento em que mais precisava de ajuda, um conhecido da Cidade Capital apareceu. Depois de correr por tanto tempo e escapar daquele lugar, ela finalmente sentiu como se tivesse voltado a ver a luz do dia.