Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1353

Todos sabiam da importância dos dois homens envolvidos, o que trazia consigo uma série de implicações. Ninguém ousava ser negligente.

Eduardo Nunes fora levado para outro carro, enquanto Rafael Souza permanecia tranquilo no veículo atual.

Ao passar por uma colina, uma súbita névoa surgiu ao redor, fazendo com que todos ficassem em alerta.

A névoa, cobrindo mais de duzentos metros, surgiu precisamente na área com mais curvas, obrigando os carros a parar.

Uma arma foi apontada para a testa de Rafael Souza. "Sr. Souza, essa névoa foi obra dos seus homens, não foi? Melhor não tentar nenhum truque, ou a minha arma não vai poupar ninguém."

Após falar, o homem algemou a outra extremidade das algemas de Rafael Souza ao corrimão do carro.

Rapidamente, várias pessoas cercaram o veículo, sabendo que algo estranho acontecia com a névoa e que provavelmente era uma tentativa de resgate de Rafael Souza.

Com a situação tensa, ninguém queria permitir a fuga de Rafael Souza, pois seria difícil justificar tal falha.

Porém, enquanto os homens armados estavam extremamente atentos, subitamente sentiram uma forte tontura.

"Thump."

"Thump."

O som de corpos caindo ecoou, e Rafael Souza, despreocupadamente, olhou para fora, seguido pelo som de uma serra elétrica.

Alguém havia serrado a janela do carro e cortado as algemas.

Rui apareceu do lado de fora, buscando pelas chaves nos corpos caídos, e, ao encontrá-las, respeitosamente abriu a outra metade das algemas.

"Presidente, o senhor está bem?"

Rafael Souza mexeu seus pulsos, indicando que estava bem.

Ele saiu do carro e dirigiu-se ao veículo onde Eduardo Nunes estava.

Eduardo, meio atordoado, acordou de repente com um cheiro forte e pungente.

"Rafael?"

Ao ver a névoa branca ao redor e as pessoas desacordadas no carro, seu coração disparou.

"Se os superiores descobrirem, você acredita que na próxima vez que for capturado, poderá ser imediatamente executado?"

"Eduardo, me diga agora, por que você começou a suspeitar de Cassio?"

"Era uma brincadeira entre nós no camarote, lembra? Eu costumava me gabar sobre a pinta no meu nariz. Então um playboy pediu que eu analisasse Cassio, disse que ele tinha uma pequena pinta vermelha perto da orelha, quase invisível. De repente, me lembrei desse detalhe e fui perguntar ao playboy, mas ele morreu em um acidente de carro, estava bêbado ao dirigir. Não encontrei nada suspeito e, ao verificar novamente, Cassio não tinha a pinta. Achei que o playboy estava apenas brincando naquele momento."

Eduardo Nunes até fechou os olhos, sem tentar se esquivar.

"Rafael, mesmo que você queira me matar, eu ainda quero dizer que não foi Cassio."

A pequena cicatriz foi aberta, revelando um dispositivo de escuta do tamanho de um grão de feijão verde.

O rosto de Eduardo Nunes empalideceu instantaneamente, e ele recuou vários passos.

"Que diabos é isso?"

Rafael Souza esmagou o aparelho, "Quem tocou nessa parte do seu corpo recentemente?"

A mente de Eduardo Nunes estava em tumulto, como se um trovão tivesse explodido.

No dia em que estava bebendo com Cassio Camarillo, ele acidentalmente se cortou com um galho de árvore na entrada, que sangrou bastante, e Cassio Camarillo tratou o ferimento.

Mas como ele poderia ser tão descuidado? Ter algo implantado em sua pele e não sentir nada.

Ele não disse nada, mas Rafael Souza provavelmente já havia adivinhado.

Ele jogou fora o dispositivo de escuta, "A mais alta tecnologia atual, este tipo de dispositivo de escuta pode até ser colocado dentro de um dente."