Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1374

"Não tem jeito, a não ser que a gente encontre alguém mais habilidoso que aquele hipnotizador, mas nos anos todos que passei no circuito de lutas clandestinas, praticamente não me lembro de nenhum hipnotizador de ponta, exceto pela pessoa que deu as ordens para a Srta. Ribeiro, que muito provavelmente está entre os cinco melhores. Quem tem esse tipo de habilidade geralmente já foi recrutado pelo estado, fora do nosso alcance."

Rafael Souza levantou a mão, esfregando a testa, "Entendi."

O homem assentiu com a cabeça e se levantou para ir embora.

Rafael Souza, por sua vez, abriu a porta à sua frente, caminhando até Patrícia Ribeiro.

Patrícia Ribeiro ainda estava incomodada com a perda do celular, e involuntariamente recuou ao vê-lo se aproximar.

"Patrícia, que tal irmos ao cinema hoje?"

Ela concordou, sem entender a intenção por trás do convite.

Ele a envolveu com o braço, guiando-a até a espaçosa sala de estar.

Sentada no sofá, Patrícia Ribeiro sentiu-se desconfortável com tanto espaço vazio.

Rafael Souza perguntou, "O que você quer assistir?"

Ela não soube responder, querendo dizer que assistiriam o que ele gostasse, mas, o que Rafael Souza gostava de assistir?

Eles já haviam assistido a filmes juntos antes?

"Eu não quero assistir a um filme."

"Então, o que você quer fazer?"

"Não sei."

Ela realmente não sabia, sentindo-se como se estivesse presa em uma sala de confusão, sem qualquer senso de si mesma.

"Vou te levar para se divertir lá embaixo."

Ele pegou sua mão, voltando ao quarto para trocar sua roupa.

Quando desceram, ela viu muitas pessoas, a maioria usando máscaras, exceto por alguns poucos sem elas.

Inconscientemente, ela se agarrou a Rafael Souza, até que foram levados até uma longa mesa.

Ao redor, havia um burburinho constante, e o som dos dados rolando.

Ela foi forçada a sentar-se no colo dele, com uma pilha de fichas à frente de Rafael Souza.

"Patrícia, você se lembra de quando jogou pôquer em Cidade Capital?"

"Lembro."

Naquela época, Rafael Souza ainda não sabia que ela era sua esposa, ele era conhecido como o eterno azarado.

E depois?

Ela não se lembrava, apenas das cenas, mas as emoções daquele momento haviam desaparecido, como se fosse uma espectadora observando a vida de alguém.

Rafael Souza segurou sua mão, fazendo uma aposta.

"Naquela época, você ganhou muito dinheiro, sempre com a resposta na ponta da língua."

"É mesmo?"

"Agora, vou deixar a aposta nas suas mãos. Você não era boa em contar cartas? Me ajude a ganhar essa rodada."

As mãos de Rafael Souza envolviam sua cintura, com o queixo apoiado em seu ombro, um tom extremamente carinhoso em sua voz.

As bochechas de Patrícia Ribeiro coraram, ela tentou se lembrar de como havia vencido.

Mas, surpreendentemente, ela esqueceu como contar cartas, como apostar.

Suas pontas dos dedos tremiam levemente, um pânico súbito tomando conta dela.

Rafael Souza apertou mais sua cintura.

"Não se apresse, pense com calma."